Domínio das distribuidoras no setor de combustíveis é desafio para Bolsonaro

Distribuidores ganharam tanto poder nos governos do PT que impuseram importação de etanol dos EUA no auge da safra do Nordeste

O governo Bolsonaro precisa decidir, e logo, o que fazer do estratégico setor de combustíveis, antes que os distribuidores dominem tudo. E eles não são flor que se cheire: foram o epicentro de escândalos de fraude fiscal, suborno e combustíveis adulterados. Beneficiados por resoluções pra lá de suspeitas da agência reguladora ANP, os distribuidores ganharam tanto poder nos governos do PT que até impuseram a importação de etanol norte-americano no auge da safra do Nordeste, impondo graves prejuízos aos produtores da região.

Donos de usinas no Sudeste, distribuidores fazem o governo importar etanol na sua entressafra para fragilizar produtores de outras regiões.

Muito capitalizados, os distribuidores/atravessadores querem também controlar, além da produção, também a distribuição, inclusive do gás.

Os distribuidores, com o suporte de capital estrangeiro, também agem para estabelecer domínio completo até na logística de transportes.

Ousados, eles arrancaram do governo Dilma o leilão de terminais da Petrobras, afinal abortado por ameaça de operação policial.

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