Falência: Novas normas do governo obriga donos de autoescolas a fecharem as portas

Da Redação
A crise econômica  do país tem obrigado vários empresários a fecharem seus estabelecimentos, só nos últimos três meses mais de 1 milhão de trabalhadores ficaram desempregados. Um dos ramos mais atingido é o de autoescolas espalhados pelo país onde a cada dia o Governo Federal cria uma nova norma cujo objetivo é arrecadar mais, e ainda assim, beneficiar seus coligados politico através da sujeira implantada nos gabinetes do Congresso Nacional.
No município baiano de Juazeiro, em menos de três anos existiam dez empresas do ramo, com as novas exigências este número reduziu para cinco. “Os que ainda resistem sofrem com as imposições provocadas pelo governo. Um grupo de pessoas que nunca saiu de seus gabinetes criaram normas que não influenciam em nada no aprendizado do aluno/motorista, somente no custo. Antes se pagava um valor, agora é quase 100% a mais, com isso o movimento caiu em quase 90% e não temos condições de sobrevivermos desta maneira. Algumas pessoas em Juazeiro e Petrolina foram obrigadas a mudarem de ramo porque não tinham como se manterem. Infelizmente este é o governo que o nosso país”, lamentou Antonio Alves, professor de uma das escolas em Juazeiro.
Pesquisa

87,4% dos CFCs da Bahia são contra aumento na carga horária dos cursos de formação de condutores
Está em discussão entre representantes sindicais de todo o Brasil, junto com a Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores, a proposta de reajuste da carga horária dos cursos prático e teórico no processo de formação de condutores, conforme previsto na Resolução Nº 168 do CONTRAN. Por meio de enquete realizada pelo Sindauto Bahia, através do seu site, 84,7% dos empresários de Centros de Formação de Condutores da Bahia se manifestaram contra a mudança e 15,3% votaram a favor do incremento na carga horária.
De acordo com o presidente do Sindauto Bahia, Francisco de Assis, o resultado da pesquisa reflete também a opinião do sindicato sobre o assunto. “Estamos num momento extremamente negativo para a categoria. Inúmeras determinações dos órgãos de trânsito atraíram para nosso negócio empresas que exploram o segmento sem nenhum compromisso, onerando significativamente nossos serviços. É preciso fazer uma reforma no CTB com responsabilidade, mas na atual conjuntura econômica, precisamos também preservar nossas empresas que estão falindo”, conclui Francisco de Assis.
O posicionamento dos CFCs da Bahia será apresentado na próxima Assembleia Geral da Feneauto – Federação Nacional das Auto Escolas.

O custo para se adquirir uma Carteira Nacional de Habilitação, hoje, está em torno de R$2.500,00 sendo os custos divididos: R$1.200,00 para as despesas da CFC’s (autoescolas), R$800,00 para despesas terceirizadas (simulado teórico, simulador prático de direção veicular, Licenças para Aprendizagem – LADV’s e telemetria) e R$500,00 para laudo e exames, sem contar outras taxas adicionais, se acaso o candidato for reprovado em alguma etapa.

Vale salientar que o serviço é prestado pelas CFC’s e quem leva maior parte das despesas do aluno são as terceirizadas.
No momento atual de crise que passa o país essas despesas poderiam ser diminuídas pois do modo como se encontra a CNH é “artigo de luxo”!

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