Folha detona Ernesto Araújo e seu orgulho em ser pária internacional

Ernesto Araújo
Ernesto Araújo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O chanceler Ernesto Araújo, que é considerado o pior diplomata do mundo, foi alvo de um duro editorial da Folha de S. Paulo, jornal que apoiou o golpe de 2016, que abriu espaço para a ascensão da extrema direita e para o fim da política externa soberana que vinha sendo conduzida pelos governos progressistas no Brasil. “O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, habita uma realidade paralela. Enquanto no mundo as conexões internacionais constituem um sistema de trocas e interdependência, no qual instituições multilaterais atuam para dirimir conflitos, o chanceler brasileiro dedica-se a enfrentar moinhos de vento e tigres de papel”, diz o texto.

“Em discurso durante cerimônia de formatura de uma turma do Instituto Rio Branco, o ministro, em esforço retórico para defender o governo Jair Bolsonaro e a si mesmo, cometeu a proeza de declarar que, se a atual política externa ‘faz de nós um pária internacional, então que sejamos esse pária'”, aponta ainda o editorialista.

“Afora a destruição do soft power que o Brasil acumulou em décadas, com base em sua diplomacia equilibrada, em sua pujança cultural e em seus esforços ambientais, Araújo sabota o que deveria ser o objetivo primeiro de sua pasta —servir de facilitadora para a conquista de mercados e a inserção do país nos fluxos de comércio global”, conclui o texto.

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