Concurso está marcado para acontecer neste domingo

PRF-BA/Divulgação

Concurso está marcado para acontecer neste domingo

Os mais de 300 mil candidatos inscritos para disputar 1.500 vagas na  Polícia Rodoviária Federal (PRF)  terão que aguardar a definição sobre a data da prova marcada para o próximo domingo (09). O concurso foi suspenso por determinação da Justiça no Distrito Federal . Procurada, a PRF informou que, embora o Cebraspe — responsável pela organização da seleção — tenha suspendido o processo seletivo para o cargo de policial rodoviário federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) está tomando as medidas cabíveis para que as provas sejam aplicadas no dia previsto em todo o país.

As inscrições para o concurso foram abertas em janeiro deste ano, e a previsão do início das provas, realizadas em duas etapas, seria o mês de março. A aplicação, no entanto, foi adiada por causa da pandemia de coronavírus. Se a liminar da 20ª Vara Federal Cível do DF for mantida, este será o segundo adiamento da prova.

Em sua decisão, a juíza Liviane Kelly Soares Vasconcelos avaliou que há risco elevado de contaminação por Covid-19 , se os exames presenciais fossem realizados neste momento.

“De acordo com os dados oficiais, não houve melhora significativa na situação da saúde pública de modo a justificar que uma prova adiada em 12 de março de 2021 seja aplicada em 9 de maio de 2021”, cita em trecho da decisão.

O edital do concurso informa que, se a temperatura corporal do concorrente, aferida no momento da chegada ao local de aplicação do teste, for superior a 37,5°C, deverá haver imediatamente uma segunda medição. Se for confirmado que o candidato se encontra com temperatura corporal superior a 37,5°C, ele poderá ser encaminhado a fazer a prova em uma sala especial.

Segundo o entendimento da magistrada, no entanto, “colocar em uma mesma sala diversos candidatos que apresentem sinais de febre pode colocar em risco candidatos que não estejam infectados, além de colocar em risco os funcionários responsáveis pela aplicação das provas”.