O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios não está conseguindo localizar a deputada bolsonarista Aline Sleutjes (PSL-PR) para intimá-la em uma queixa-crime movida pelo youtuber Felipe Neto. A Justiça tentou ligar para o gabinete dela diversas vezes, em cinco dias úteis, por três semanas, mas até agora está sem resposta.
Em julho, a parlamentar usou as redes sociais para chamar Neto de “calhorda” e “maníaco”, além de acusá-lo de estar “acabando com a educação e a inocência de nossas crianças”. A informação é da coluna de Guilherme Amado, na revista Época.
A Justiça do Rio de Janeiro também enfrentou dificuldades para intimar o candidato a vereador Leandro de Souza Cavalieri, processado pelo youtuber depois de fazer ameaças na porta do condomínio dele. Cavalieri precisou ser intimado por telegrama e e-mail, até que a Justiça conseguiu notificá-lo na semana passada, por mensagens de celular.
A audiência deste último caso está marcada para o dia 27 de outubro. O candidato disse à revista que não ofendeu Felipe Neto e que o youtuber precisa “ser freado” por conta de suas atitudes.
No Twitter, Felipe Neto confrontou o “sumiço” da deputada bolsonarista. “Deputada @AlineSleutjes, a senhora continuará sem atender o telefone do seu próprio gabinete? Aconteceu alguma coisa? A senhora é tão corajosa na hora de espalhar mentiras a meu respeito, como pode sumir dessa forma na hora de responder pra justiça?”, questionou.
Aline Sleutjes foi uma das parlamentares bolsonaristas acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de usar dinheiro da cota parlamentar para financiar o atos golpistas pró-Bolsonaro, assim como propagar fake news nas redes sociais.