Mais outro drama: Empresário é perseguido, maltratado e humilhado pela administração do prefeito Miguel Coelho

Da Redação do AP
Mais outra empresa que prestou serviços para a administração do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio (REDE) teve seu contrato rescindido pela atual administração do prefeito Miguel Coelho (sem partido). O drama para quem prestou serviços ou tenha sido aliado político aos dois últimos ex-gestores (Odacy Amorim (PT) e Lossio) se transformou em uma das coisas mais  ridículas do que possa imaginar por uma família que se acha dona de Petrolina e região. Até ex-vereador e ex-secretário que abraçaram o tal grupo foram tratados de maneira deselegante, já outros que continuam fazendo parte do mesmo grupo são obrigados à suportarem determinadas humilhações calados caso queiram continuar com seus empregos ou mantendo parentes dentro da vaca leiteira.
Cláudio entrevistando o senhor Boaventura Alves
No entanto, na manhã desta quarta-feira (11) quem ocupou os microfones do programa Canal Aberto, apresentado por Cláudio Farias na Emissora Rural, foi o empresário Boaventura Alves de Oliveira, proprietário da empresa CCL Construções, localizada em Petrolina. Segundo informações, o proprietário da empresa é uma pessoa simples, experiente no ramo de construção civil há quase 20 anos.
Com voz embargada, Seu Boaventura fez um grande desabafo sobre a maneira mesquinha e perversa que foi tratado alegando quebra de contrato depois de ganhar licitação e ser contratado para realizar trabalhos para a prefeitura. “No início eu pensei que se tratava da ingenuidade ou da falta de conhecimento de determinadas pessoas para administrarem alguns setores, mas depois descobri que existia por trás algumas forças ocultas  querendo me desestabilizar de qualquer maneira. Fizeram uma licitação para a execução de serviço de manutenção das redes de creches infantis, participei do processo e ganhei”.
Ele afirmou que as armações contra a sua empresa começaram quando houve o jogo sujo do empurra-empurra para fazer trabalho que não rezavam no contrato estabelecido. “Enviaram o processo para a Secretaria de Educação, uma pessoa me acompanhou para dizer o que seria feito. Então fazíamos o levantamento de despesas e encaminhávamos todos os dados para a própria secretária que fazia questão de apresentar sempre problemas e mais problemas.  Então, era obrigado a fazer tudo novamente. Eles chegaram a alegar que eu não colocava gente para trabalhar mesmo sem apresentar planilhas  para execução de serviços. Eles não paravam de pegar em meu pé, chegaram a marcar uma reunião, que por sinal fui mal recebido pela secretária Larissa. Ela queria um prazo para execução de serviços que no contrato não rezava pois o mesmo era de doze meses. Ainda na reunião houve aquele mal estar. Logo depois mais outra reunião com a presença do secretário adjunto havendo outras alegações infundadas  contra a minha empresa. Eu sei que a cada momento chagava serviços e mais serviços (…) Depois me mandaram participar de uma outra reunião na prefeitura, chegando lá estavam a secretária, o secretário adjunto e o prefeito (Miguel Coelho) – parecia uma coisa já tramada. Então o prefeito afirmou que queria a obra pronta até julho sem dar nenhuma condição”, lamentou.
Sofrimento
O martírio do Senhor Boaventura estava muito longe de terminar na terra de Nossa Senhora Rainha dos Anjos. “Eles sempre alteravam a execução dos serviços causando divergência na execução do projetos acrescentando itens cujo objetivo era desgastar a minha pessoa. Em Izacolândia tem um local chamado Cantinho da Criança, e tinha que desmanchar 15 metros de uma parede, sendo que levei pessoas para fazer o serviço, e todas as vezes que aparecia os mandatos desse secretário acrescentando a metragem pois o tamanho chegou à 149, e ainda assim fui obrigado a desmanchar tudo, gastando itens que estavam fora da planilha. Na verdade foi feito um muro como como se fosse um prédio de 4 andares”, desabafou.
Mais humilhações
De acordo as declarações do empresário, parece que o município de Petrolina foi tomado por uma nuvem escura que não tem dia e hora para passar mesmo com o soprar forte dos ventos da madrugada devido a maneira agressiva que enraizou no solo sertanejo na beira do Velho Chico.
“Quando foi um dia de quinta-feira, estiveram em meu escritório e deixaram uma autorização para que os serviços fossem paralisados com urgência, e que eu teria 48 horas para se defender. Eu achei até estranho esta decisão, fiquei sem graça, sem entender. Fui na prefeitura duas  vezes à procura da secretária que não me recebeu. O resultado que meu contrato foi paralisado, desfeito. Ainda assim decidi concluir o serviço pensando que depois poderia sobrar pra mim (…) Até a nota fiscal já emitida pelos serviços realizados foi cancelada (…) Tudo que acontecia informava aos meus trabalhadores e eu quero agradecer a eles por terem me compreendido (…) O meu contrato foi rompido e uma empresa que perdeu a licitação terminou sendo contemplada (…) Eram dois contratos, todos eles foram cancelados”.
Com a palavra a administração municipal.

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