Marcas da história: Personalidades da cultura de Uauá prestam homenagens à ‘Veinho’; veja vídeo
Da Redação do AP
A história do tradicional São João de rua no município de Uauá começou durante os anos 80 quando o ex-prefeito Olímpio Cardoso (PDT) estava em seu segundo mandato. Um breve documentário relata toda esta trajetória prestando homenagem a uma das figuras mais ilustres que é o senhor Ranulfo Mendes Damasceno, o popular Veinho.
Ele teve uma grande importância para a cultura de nosso município, inclusive durante os festejos juninos por ser o primeiro a realizar o evento na Praça principal. Em uma das apresentações, Veinho estava preocupado com o horário de encerramento da festa, previsto para as 23 horas. Presente no local, o ex-prefeito Olímpio Cardoso mandou prosseguir com a festa, passando a partir daquele momento as brincadeiras seguirem por noite adentro com alvorada.
“Foi no meu segundo mandato que passamos a colocar Veinho para tocar durante toda a noite porque só daquele maneira o povão teria condições de participar das festas que antes eram realizadas em lugares fechados a exemplo de clubes. Ele amanhecia o dia tocando acompanhado pelo violão de Cavachão, Siri, Nenê, e outros que se revezavam”, informou Olímpio.
“Veinho apareceu no município no início dos anos 80, e naquela época estava começando um movimento cultural liderado por Pedro Peixinho – que trouxe o São João para a nossa cidade”, relata José Ramos, o popular Gigi.
O advogado Pedro Peixinho faz uma relato emocionado lebrabndo do amigo. “Ele chegou com uma sanfona bonita,e daí começamos a introduzir com o acompanhamento de outros instrumentos como o violão (…) E por conta da musica começamos a fazer uma grande amizade que até hoje a mantenho porque ele só tem bondade no coração.”
O comerciante e artista plástico Gildemar Sena é outra personalidade à prestar homenagem ao ilustre folclorista. “Veinho tem uma participação muito grande no São João de Uauá porque foi ele que tocou nas noite em que Olímpio pediu para dar continuidade a festa que era do povo, sendo a partir daquele momento que o São João passou a ser uma festa do povo”.
“Era um sanfoneiro retado”, ressalta Cavachão