Conseguir viver trabalhando naquilo que gosta é muito bom. Estudar, dedicar-se, trabalhar horas e horas e só sentir o cansaço ao final do serviço. Maravilhoso. Mas nem tudo é tão simples como parece. Viver da arte para algumas famosas não é tarefa fácil, pois a vida pessoal acaba se misturando com a vida profissional, e não por desejo próprio, mas pelos “ossos do ofício”, que faz da vida de pessoas conhecidas como Marina Ruy Barbosa, Isis Valverde e Zilu viverem praticamente um “reality show”.

A atriz Marina Ruy Barbosa, nos últimos dias, têm vivido um turbilhão de sentimentos (ruins), que talvez nem ela esperasse. Com a novela em que atua na Globo já caminhando para o final, Marina poderia estar planejando suas merecidas férias, mas de uma hora para outra se tornou o centro das atenções por integrar e se tornar (indesejadamente) o “pivô” de uma separação de colegas da mesma emissora. A história, que mais parece um roteiro de novela, é cercada por boatos tão mirabolantes que mesmo a atriz já ter negado todos os fatos, não permite que o inconsciente desligue a estrela ruiva da Globo, desse triste entrecho polêmico.

A cada não de Marina Ruy Barbosa, um fato novo surge e joga um caminhão de areia em tudo o que já foi esclarecido. E talvez o que mais canse a atriz seja o fato de que ela é a única que entra na discussão para desmentir, enquanto o casal separado vive a dor e o luto do triste desligamento. É triste, mas poque esse “chiclete” é esticado por tanto tempo? Por que os outros envolvidos não esclarecem logo os boatos? Por que só Marina tem que colocar a cara para bater como se fosse a responsável por toda a confusão? Essas perguntas não foram respondidas ainda.

O galã Cauã Reymond também já protagonizou uma história que foi além da teledramaturgia. Enquanto gravava a excelente série “Amores Roubados”, “fortes rumores” nos bastidores da produção apontaram que o ator teria se envolvido com Isis Valverde. O debate popular e o julgamento do público, acabou elegendo Isis como “pivô” da separação de Cauã e Grazi Massafera, com quem era casado na época.

O embate entre Isis e Grazi, idealizado pelo público e alimentado pela mídia, acabou não dando espaço a possíveis e até reais motivos da separação. Isis saiu como a “vilã” da história, ficou um bom tempo afastada das novelas e de bons personagens e só foi protagonizar uma novela das nove em 2017.

O cantor Zezé di Camargo, que foi casado com Zilu por trinta anos, admitiu ter traído a ex-esposa em uma entrevista para a revista Veja: “Antigamente, quando me perguntavam isso (sobre traição), eu dizia: ‘Se eu traí, não vou lhe contar. Se falar que não traí, você não vai acreditar’. Mas, sim, tive outros relacionamentos. Quando ‘É o Amor’ entrou no topo das paradas, todas as mulheres com quem sonhei passaram a dar bola pra mim. E, é claro, saí com algumas delas. Agora, esse tipo de revelação só confirma a força da Zilu. Porque, apesar de ter tido esses relacionamentos, eu nunca saí de casa. E não saí porque eu sabia que ela é uma grande mulher”.

Zilu, por sua vez, deu uma declaração ao canal de Matheus Mazzafera em que admiti que foi traída e dispara: “Fui traída, sou traída e vou continuar sendo traída, por que quem não é?”

E disse mais: “Não existe mesmo (homem que não trai), gente. Tenho oito irmãos, uma família grande, filho, muitos amigos. O homem eu nunca vi falar: ‘Esse é fiel (…) “Nem exceções. Existe o cara que é mais calmo, que tá mais perto da pessoa que ele gosta, tem respeito, mas de alguma forma ele vai trair ela. Olhando uma coisinha na internet, desejando…”

A infidelidade no mundo artístico e no mundo “real” continuará existindo, independente de polêmicas, independente de “pivôs”. Relacionamentos continuarão sendo rompidos, independente de fidelidade, de “culpados”. Jamais será possível eleger uma pessoa responsável em uma relação composta por duas, e talvez pior, apontar uma terceira. Relacionamentos vingarão ou não independente do voto popular.