Marqueteiro do PT poderá ser outro baiano

Responsável pelas três vitoriosas campanhas do PT ao Governo da Bahia, duas de Jaques Wagner e uma de Rui Costa, o marqueteiro Sidônio Palmeira poderá ser o terceiro baiano a comandar a campanha do partido para a Presidência da República.

Os outros foram Duda Mendonça e João Santana. Duda fez a primeira de Lula (2002) e Santana a segunda (2006), além das duas de Dilma Rousseff (2010 e 2014).

Além disso, foi também um baiano (Édson Barbosa) que comandou o programa nacional do partido em fevereiro de 2016 para o rádio e a televisão.
Palmeira já está contratado para comandar a campanha do governador Rui Costa à reeleição mas isso não impede que seja deslocado para a campanha presidencial.

Enquanto isso, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), voltou a criticar o PSDB por estar dando colher de chá ao deputado Jair Bolsonaro, futuro candidato do PSL a presidente da República.

“Eu sempre falei: é um farsante, um falastrão, um inconsequente. O mito, o Bolsonaro, a gente viu o que fez nas horas vagas. Constituiu na política de uma maneira completamente desproporcional aos seus salários, em pouco tempo, uma grande fortuna. Esse era o mito que estava enganando jovens e atraindo viúvas da ditadura militar para fazer apologia de um regime que os próprios militares não querem mais”, disse o prefeito amanuense.

Sobre as prévias no PSDB para a escolha do candidato do partido a presidente da República, disse que elas vão haver ainda que Geraldo Alckmin não queira.

“O que o Alckmin tem que pôr na cabeça é o seguinte: vai ter prévias. Não ia, mas vai ter. Não ia ter debates, eu propus 10 e eles querem cinco.

Engraçado que eles querem cinco, mas excluindo Manaus, que é a minha terra, e São Paulo que é a terra dele. Eu não abro mão de Manaus porque é a minha terra e quero dar essa satisfação pública do por quê me destinei a disputar as prévias com meu adversário, demonstrando nossas diferenças aqui e quem sabe até nossas aproximações. Mas eu também não posso abrir mão de debater com ele na terra dele, porque São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil e ele não quer que eu vá lá?” – questionou.

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