Na crise da segurança, quem fala pelo Pacto pela Vida?

Paulo Câmara - monitor da crise - edmar melo
Governo Paulo Câmara discute os tempos de crise. Foto: Edmar Melo/ Acervo JC Imagem

 

Se no governo Michel Temer (PMDB) o problema é o excesso de gente falando besteira, como o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, no Estado uma área nevrálgica é marcada pelo silêncio: a segurança pública. Uma coisa é o governador Paulo Câmara (PSB) não responder diretamente a José Luiz Ratton, mentor do Pacto Pela Vida, e hoje ligado ao PSOL. Outra é o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, seguir calado e não ser nem citado pelo secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti (PMDB), que defendeu o Compaz, projeto do prefeito Geraldo Julio (PSB), e o Pacto. E disse que ele mesmo, Murilo, propôs mudanças a Paulo. Alessandro foi nem nota de rodapé.

A segurança não é tema não só das eleições. Mas claro, se a oposição explora o assunto na disputa 2016 (ao menos onde só há primeiro turno), é natural o governo querer manter o tema no plano local. A questão é: Alessandro tem sido fritado há meses. Hoje não parece mais referência nem no lado governista. E olhe que virão mudanças na equipe de Paulo após as eleições.

O Pacto perdeu a sua voz depois de Eduardo Campos (PSB), que falava pelo setor. Seja qual forem as razões, o Estado segue calado e quem fala está na prefeitura, ao menos por enquanto.

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