Namorado vagabundo confessa ter matado empresária

Policiais da 166ª DP (Angra dos Reis) prenderam, nesta sexta-feira, João de Farias Brandão, de 42 anos, que, segundo o delegado Francisco Benitez, confessou ter assassinado a namorada, a empresária do ramo de hotelaria Mônica do Rosário de Oliveira, de 37, no início do mês. O corpo dela foi encontrado na noite de quinta-feira, enterrado numa mata na Ilha Grande, onde era proprietária de algumas pousadas.

A empresária havia desaparecido no último dia 7 de abril e, na terça-feira da semana passada, viajaria para a Alemanha, onde visitaria a filha, que mora com o pai. Parentes de Mônica chegaram a ir ao Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim na esperança de encontrá-la.

Benitez pediu ao Ministério Público estadual a prisão temporária de Brandão, que foi indiciado por homicídio qualificado. Segundo o delegado, vizinhos o teriam visto várias vezes próximo ao local onde o corpo de Mônica estava enterrado.

— O assassino confesso não queria que Mônica viajasse. Ele a matou por ciúme, batendo com uma banqueta em sua cabeça, e enterrou o corpo. Brandão trabalhava com a empresária, morava com ela e era mantido financeiramente por Mônica. Ela não escondia de João que tinha outras relações amorosas — disse o delegado, informando que o casal teve várias brigas por causa desses relacionamentos.

A mãe de Mônica, Dilma do Rosário Oliveira, de 63 anos, disse que estava desconfiada do envolvimento de Brandão no crime porque ele afirmava que Mônica havia viajado, mas dava informações contraditórias sobre o paradeiro da filha.

— Ele já tinha sido preso anteriormente. Existia uma desconfiança da nossa parte. Estamos chocados — disse Dilma.

Segundo um funcionário do Instituto Médico-Legal de Angra, que não quis se identificar, a causa da morte foi “ação contundente” no crânio

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