Padre é afastado após vídeo de sexo com homem e morte de policial
A Igreja Católica afastou o padre Edson Maurício, de 50 anos, responsável pela paróquia de Santo Expedito, em Matão, no interior de São Paulo, depois de um escândalo envolvendo um vídeo, em que o religioso aparece em cenas de sexo com outro homem, e o assassinato de um policial. O caso veio à tona durante as investigações da Polícia Civil sobre a morte do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio de Arruda, de 43 anos, assassinado com dois tiros, na última segunda-feira (19). A polícia revelou que o policial foi à residência do padre para tentar prender os autores do vídeo que o extorquiam e acabou sendo morto por eles.
“Diante das imagens e fatos atribuídos ao padre Edson Maurício, vimos a público esclarecer que medidas canônicas foram adotadas de imediato. Tendo por base o Cânon 1395, parágrafos 1 e 2 do Código de Direito Canônico, o padre foi suspenso de todas e quaisquer atividades, incluindo o ofício de pároco da Paróquia de Santo Expedito, na cidade de Matão.”
Ainda segundo a nota, “a Diocese de São Carlos, na pessoa de seu bispo, dom Paulo Cezar Costa, lamenta e humildemente pede desculpas aos fiéis católicos, aos homens e mulheres de boa vontade, por este ato isolado contra conduta moral e os valores evangélicos; de maneira particular aos fiéis da Paróquia de Santo Expedito, diante desta situação de escândalo causada pela ação do padre”. “Reafirmamos que a Diocese de São Carlos não compactua com atitudes que possam geram o contratestemunho dos valores de Cristo e da sua Igreja.”
A nota, assinada pelo padre Robson Caramano, assessor de comunicação da Diocese, lamenta a morte do policial e informa que o padre segue à disposição da Justiça para esclarecimento do caso. O padre Maurício não foi localizado. Conforme informações da paróquia, ele saiu da cidade e não retornou desde o dia do crime.
Potal Bahia10