Prefeitura de Juazeiro não cumpre obrigação e ainda não paga empresa deixando funcionários no sufoco, denuncia João da Saúde

Da Redação

No ano de 2018, o Governo Federal aprovou o Projeto de Lei 3.708 que trata do reajuste do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate a Endemias. No país, todos municípios deveriam está cumprindo esta determinação, como é o caso de Juazeiro, segundo o funcionário da Prefeitura de Juazeiro, João Carlos Dantas Ferreira, o popular João da Saúde.

João da Saúde

“Este projeto nos garante o reajuste escalonado, pois o mesmo entrou em vigor a partir do dia primeiro de janeiro deste ano, pois deveríamos está recebendo a mais o valor de R$ 1.250,00,  e com isso, o município não está cumprindo a determinação. Eu soube que foi aprovado o reajuste de nossa categoria, porém, foi seco – que na verdade é um repasse do Governo Federal -, mas a nível de município os profissionais  não obtiveram esta reposição inflacionária que foi dada à outras categorias a nível de município”, informou.

“Em Juazeiro, o governo descarta esta discursão com o sindicato, pois nós servidores  estamos sendo vítimas de uma manipulação. A paralisação de 24 horas que houve na frente do Paço Municipal não se resolveu nada porque o município montou uma estratégia para fragilizar as entidades sindicais. Ele deixou de discutir campanha salarial  com as entidades representativas e começou a chamar por categoria causando um imenso prejuízo”, desabafou João da Saúde.

Ele se mostra indignado e faz uma comparação entre a ultra-direita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a esquerda do prefeito Paulo (PCdoB). “Se tem Bolsonaro em Brasília acabando com a vida dos trabalhadores, aqui em Juazeiro temos os comunistas fazendo o pior, para mim tanto a direita como esquerda é farinha do mesmo saco porque em momento algum eles estão preocupados com os trabalhadores. Todo mundo contaminado pelo poder”, disparou.

João se mostrou tão revoltado com a atual administração do prefeito Paulo Bomfim que já fez uma promessa. “Jamais votarei neste povo que está no Paço Municipal nas eleições de 2020. Assim como eu, são quase todos os funcionários efetivos. Posso perder meus olhos, a voz, mas votar pela reeleição desse povo, Deus me livre. Eu tenho amor a minha família”, desabafou.

Denúncia sobre calote

“Este governo deixa a deseja tanto na  de valorização profissional quanto na condição de trabalho. Acabei de receber a informação que o município deixou de pagar a empresa que é responsável pelos tabletes. Estes aparelho são nossos instrumentos de trabalho, é um equipamento que o município adquiriu em comodado com uma empresa para que nós trabalhadores possamos usar para facilitar nossas ações no dia a dia com o ESUS que é nosso sistema de saúde. Os aparelhos não estão sincronizando pela segunda vez em menos de um ano, isso se deu porque o município deixou de pagar a empresa novamente e o sistema foi suspenso”, denunciou João da Saúde.

“Todos os lançamentos estão sendo realizados via computadores. Da última vez que a empresa suspendeu os trabalhos, a prefeitura estava devendo seis meses, então foi feito acordo, mas já está atrasado novamente. Agora só não sei se o gestor cumpriu com o acordo”, detonou.

Com a palavra a administração municipal.

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