Professores estaduais continuam insatisfeitos com projeto aprovado pela Assembléia

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Thalita Bezerra – Ação Popular

Após a greve de 115 dias no início deste ano, os professores da rede estadual da Bahia paralisaram as atividades no dia de ontem (27), em protesto contra o calendário do ano letivo de 2013. Por conta da diferença na quantidade de dias em greve entre as escolas baianas, o governo do Estado aprovou dois calendários distintos, um com início em março e outro em abril.

Durante a paralisação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia – APLB reprovou a decisão e reivindicou a data única. De acordo com o diretor da APLB em Juazeiro, Antônio Carlos, a categoria continua insatisfeita com a proposta de promoção de carreira feita pelo governo do Estado e aprovada pela assembléia Legislativa nesta segunda (26).

“A Bahia toda parou e algumas escolas que tentaram fazer armengo o governo está querendo propor a divisão do calendário de 2013, sendo que algumas escolas irão começar as aulas no mês março de e outra em abril. Não podemos realizar a matrícula e ter férias em períodos diferentes, por isso defendemos o calendário único e desde já queremos dizer que já estamos programando o calendário e temos obrigação de atender a nossa clientela que é o aluno, é preciso que o estado da Bahia comece a valorizar também os estudantes”.

Segundo o diretor da APLB, além da paralisação de 24h desta terça-feira (27), os professores estaduais reunidos em assembléia marcaram uma nova interrupção das atividades para o dia 13 de dezembro. “Esse governo Jaques Wagner (PT) é uma farsa, ele fechou um acordo com APLB para conceder reajuste de 7% em novembro e de 7 % em março e fica falando que deu um reajuste de 24%. Se a educação esteve boa os políticos colocariam seus filhos para estudarem na escola pública”.

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