Silêncio do Flu para evitar animosidade com o Vasco

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J Foto: Bruno Haddad / Fluminense / divulgação

A lei da mordaça foi decretada nas Laranjeiras desde segunda-feira. Nenhum jogador do Fluminense dará entrevistas, coletivas ou exclusivas, esta semana para evitar polêmicas envolvendo a participação do clube no destino do Vasco na Série A — o time de São Januário precisa que tricolor, pelo menos, empate com o Figueirense, domingo em Florianópolis. A diretoria do Fluminense quer impedir que se repita a polêmica causada por Vinícius antes do jogo com o Avaí. Ele dissera que os torcedores ficariam felizes em rebaixar o rival.

Ou que os atletas alimentem a discórdia, que já ganhou as redes sociais. Marlon, após o empate com o Internacional, afirmou ter recebido pedidos de torcedores para entregar o jogo em Santa Catarina. Além disso, a família do vice-presidente Mário Bittencourt recebeu ameaças de torcedores. O dirigente ainda não prestou queixas do ocorrido.

Novamente, ele será o porta-voz do clube neste momento, como ocorrera no episódio de Vinícius. Hoje, dará entrevista coletiva depois do treino nas Laranjeiras. Amanhã e depois, ninguém falará. Na sexta-feira, a palavra será do técnico Eduardo Baptista, como de praxe.

Tricolor: visitante ruim

O Vasco, além de vencer o Coritiba, no Couto Pereira, depende do empate do tricolor com o Figueirense, no Orlando Scarpelli, e do Avaí com o Corinthians, em São Paulo.

Entre os times, contudo, o clima é de respeito mútuo. Magno Alves, reserva do tricolor, inclusive, esteve numa reunião, domingo à noite, na casa de Nenê, autor do gol da vitória vascaína sobre o Santos.

A confiança do Vasco no rival é grande. Porém, os números recentes do tricolor não são favoráveis. Há quase cinco meses, o time não vence fora de casa. Nas últimas 11 partidas como visitante, perdeu 10. Conseguiu apenas um empate com o Coritiba, resultado que já serviria ao Vasco.

— Acredito nos profissionais dignos, de caráter — disse o técnico Jorginho, que não terá Andrezinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Bruno Gallo deve substituí-lo.

Se o tricolor precisa de alguma motivação, seria a financeira. Caso derrote o Figueirense, o Fluminense pode subir uma posição — desde que haja um vencedor na partida entre Flamengo e Palmeiras, que se enfrentam no Maracanã. Hoje, está em 13º, com 49 pontos, e receberia R$ 700 mil em premiação. A 12ª posição lhe daria R$ 100 mil a mais.

Fonte: Extra

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