2 de julho é comemorado em Juazeiro como data maior de civismo; veja vídeo

Da Redação

Pelo segundo ano consecutivo foi realizado em Juazeiro, Bahia, ato em alusão a comemoração ao dia da Independência da Bahia. O evento aconteceu no Largo 2 de Julho, organizado pelo Colégio da Polícia Militar da Bahia (CPM – Juazeiro), que tem como diretor geral, o coronel Pedro Luiz Brandão Júnior. “Este movimento nasceu da sociedade organizada. Uma luta com os colegas aqui envolvidos, juntamente com os moradores desta praça. O CPMJ tem a responsabilidade de organização e com grandes esforços assume batalhas, ações e projetos. Em nosso colégio temos um corpo capacitado de civis e militares aonde os desafios são inúmeros mas a gente abraça com amor, principalmente para que atos como este aconteçam,” enfatizou o diretor Pedro Brandão.

Ele destacou a importância dos moradores na preservação da praça. “As ações de requalificação partiu de pessoas simples, ligadas ao próprio povo, e com isso, não poderia deixar de citar nomes de alguns amigos que fizeram a coisa acontecer a exemplo do plantio de mudas, poda, limpeza, sendo que isso começou antes do meu retorno à  Juazeiro. Pessoas como: com Dona Cícera, Aroldo, mas recentemente Getúlio, Márcia, Rose, Silésio Brandão, a amiga do Largo, a Professora Grotas e outras pessoas.”

Brandão ressaltou ainda a importância do papel social que a Polícia Militar da Bahia vem desenvolvendo. “Este projeto está sendo destacado pelo comandante geral da PM, senhor Anselmo Alves Brandão, cujo objetivo é se irmanar com a sociedade. Diante disso, não poderíamos ficar de fora quando procuramos se envolver com o que é de positivo e enaltecedor para estarmos  junto do povo resgatando e participando de eventos. Nós também nos assemelhamos na política de sair dos quartéis que tem como meta se envolver e ajudar esta cidade progredir cada vez mais”.
Momentos marcantes
“Eu quando assumi o CPM  vislumbrava em fazer algo pelo Largo. Quando menino presenciei descendentes dos índios Tamoquins – que foram os fundadores da cidade -, a fazerem encenações homenageando a inauguração da praça e até mesmo a cidade em seu aniversário. Então isso passou por minha cabeça onde achei que deveríamos resgatar esta história, e aqui estamos pelo segundo ano e esperamos que isso aconteça por mais anos”, almeja.
Bebela emocionou a todos quando destacou a importância da data para a Bahia e o país

 

Presente também no evento, a professora e historiadora Maria Isabel Pontes, a popular Bebela, que emocionou a todos. “Nasce o sol no 2 de julho, brilha mais que o primeiro”, assim destacou em sua primeira palavra a historiadora referente as comemorações que há anos não era realizado em Juazeiro, inclusive com a fundação da Praça do Índio no ano de 1972, pelo então prefeito Américo Tanuri. “São mais de 40 anos que não se comorava esta data histórica. Meu pai me levava para vê o 2 de Julho na Rua 7 de Setembro, pois naquele tempo não existia esta praça. Na época, tinha o professor Aristóteles Pires de Carvalho, que mesmo sem ser filho de Juazeiro, realizava o evento. Depois de tanto tempo, vejo hoje nascer em Juazeiro este grande trabalho de sentimento cívico que a cada dia está sendo esquecido. Vejo a partir deste momento abrir uma nova página na história de Juazeiro”.
Bebela aproveitou do momento para chamar a atenção do prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) e dos vereadores que estiveram ausentes. “Seria bom que outras autoridades estivessem aqui presente, isso porque, o 2 de Julho não significa apenas a Independência da Bahia, mas a consolidação da Independência do Brasil. O Grito do Ipiranga não ecoou em todo canto do país, e com isso, os portugueses queriam continuar na Bahia, pois Salvador era a concentração de todo o governo da época. Hoje é um dia de felicidades para mim como historiadora, amante de tudo de bom que aqui acontece. Seria bom que o prefeito, presidente da Câmara, e outras autoridades estivessem participando,  vendo a replantação do civismo em nossa cidade (…) Hoje vejo também a história da família Brandão em ser ligada ao Largo 2 de Julho já como sempre morou aqui”.
Lucinete Alves
Presente também no evento a secretaria municipal de educação de Juazeiro, Lucinete Alves dos Santos destacou a importância das mulheres na batalha pela independência baiana. “Maria Quitéria e Joana Angélica, que mostraram a importância das mulheres naquela luta”. Ela aproveitou do momento para anunciar a execução de um projeto, batizado de: ‘Conhecendo a minha história’, que tem como objetivo fazer com que os alunos tenham conhecimento da homenagem que o município faz à personalidades quando se coloca o nome em escolas. “Muitos alunos estudam numa escola mas não sabem o do porque pessoas ou datas foram colocadas na escola. Este projeto será lançado em breve na Escola 2 de Julho, localizada no Projeto do Distrito de Maniçoba”.
Marines Silva
Mais outra pessoa que se fez presente no evento foia gerente do Núcleo Territorial Educação 10,   Marines Silva Menezes. “Muito bom vê a comunidade, juntamente com o Colégio Militar da Bahia em Juazeiro estarem resgatando a história da Bahia. Isso significa adquirir a nossa cultura com conhecimento “.

 

 

Jailson Rego
Emocionado pelo destaque que o CPMJ obteve durante o evento, o Diretor Pedagógico do CPM Colégio Alfredo Viana, Jailson Rego Braz falou sobre a importância das lutas sociais. “A verdadeira independência do Brasil começou na Bahia. Mesmo com a independência o povo era subordinado à Portugal, e com a nossa independência, o Brasil se libertou. Que o 2 de julho sirva de exemplo para que possamos lutar por nossos direitos, que mesmo no país democrático estão retirando os nossos direitos. Não existe conquistas sem lutas e nós devemos lutar com ‘ordem e progresso’, com lealdade e honestidade e não podemos nos calar com tantas coisas que estão acontecendo em nosso país. O 2 de julho é um marco para que possamos continuar lutando por nossos direitos”.
No decorrer da comemoração algumas pessoas foram homenageadas com placas do 2 de Julho.
Ainda estiveram presente à solenidade o professor Rogério dos Santos Rodrigues, diretor do Colégio Estadual Rui Barbosa; Professora Inês Cristina Ribeiro da Silva, diretora do Colégio Antonilio da França Cardoso; Professor Marcos Antônio da Silva Duarte, diretor do Colégio Estadual Lomanto  Junior; Senhor José Mirondes Mauricio de Souza, Diretor do Colégio Augustinho Muniz; Professor Charles Jean da Silva Pereira, diretor do Codefas; 72 BI de Petrolina; José Luiz Brandão representando o prefeito de Sobradinho, Luiz Vicente (PSD), e no encerramento dos trabalhos compareceu o Diretor do IPJ, professor Antonio Carlos e esposa.

Luiz Carlos Alves Brandão (irmão do comandante geral Anselmo Brandão) e César Pereira Nunes, prestigiaram o evento

O ex-diretor da Faculdade de Agronomia, Professor Rui com as famílias Brito e Brandão

Fanfarras presente no evento

Os moradores da praça, Getúlio e Rose preservam o local. Além deles tem outra moradora chamada Márcia que é uma batalhadora incansável

Militares pousam ao lado do monumento inaugurado no ano de 1972
Coronel Pedro Brandão ao lado de moradores e ex-moradores da praça

 

O comerciante da praça, Candido
Pedro Brandão e a moradora Rose

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