Mulher elimina mais de 130 kg e pede cirurgia para remover excesso de pele

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A britânica Natalie White, de 48 anos, chegou a pesar 222 kg. Em julho de 2011, passou por cirurgia bariátrica financiada pelo NHS (National Health Service, em tradução literal, Serviço Nacional de Saúde) e chegou aos 87 kg. No entanto, agora, Natialie precisa de uma cirurgia para eliminar o excesso de pele e está fazendo uma campanha para que o NHS cubra os gastos. Os dados são do jornal Daily Mail.

O excesso de pele na barriga, braços e pernas se tornou um incômodo e tanto para Natalie. “No verão, é um pesadelo. A pele esfrega e deixa erupções por toda a minha barriga. Ainda recebo comentários na rua sobre a minha aparência, que é algo que eu estava esperando que iria parar depois que perdesse peso.”

O peso de Natalie aumentou progressivamente desde a infância, quando começou a comer para combater a solidão e a ansiedade. Na adolescência, bebia muito. Chegou a tentar perder peso com dieta e exercícios, mas não obteve o resultado esperado. Em 2010, foi ao médico e ele disse que precisava eliminar o excesso com urgência, senão seus órgãos começariam a falhar. Seu marido, Terry, também passou pela cirurgia em junho de 2012 e deu adeus a mais de 70 kg.

Segundo Natalie, o NHS diz que o índice de massa corporal (IMC) deve ficar abaixo de 25 para aprovar o financiamento da cirurgia de remoção de pele, mas o seu IMC é estável em 29. “Considerando que o meu IMC costumava ser cerca de 80, você pensaria que há espaço para a flexibilidade.” Ela espera ser classificada como um caso excepcional.

“Para proteger a privacidade do paciente, não vamos comentar sobre as circunstâncias neste caso. No entanto, nós sempre temos que ter certeza de que o dinheiro dos contribuintes que passamos é usado apenas para as necessidades de saúde. Nós temos que ter uma forma de avaliar e, por isso, temos uma política que olha para o IMC do paciente e se eles são severamente limitados no que podem fazer por causa da doença”, disse o porta-voz do NHS North East Essex Clinical Commissioning Group. “Se um paciente é avaliado como não tendo necessidade de cuidados médicos, então o seu médico pode ainda argumentar em seu nome que eles têm outras necessidades de cuidados excepcionais”, completou.

Fonte: Terra

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