Dilma vai atuar pessoalmente para garantir PMDB na chapa em 2014

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A presidente Dilma Rousseff decidiu atuar pessoalmente para assegurar a presença do PMDB em sua chapa no próximo ano. Na segunda-feira à tarde, em uma conversa com o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente nacional do partido aliado, Dilma decidiu conversar nas próximas semanas com o governador do Rio, Sérgio Cabral, e com os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Vital do Rêgo (PMDB-PB).
A presidente deve receber cada um individualmente seguindo a estratégia que vem sendo utilizada pelo vice-presidente Michel Temer de resolver os impasses estaduais uma a uma. Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba são três dos estados em que os caciques peemedebistas têm o objetivo de apoiar a presidente, mas ameaçam abandonar a aliança se o PT não fizer concessões locais.
O vice-presidente telefonou ontem mesmo para Cabral e o informou do teor do encontro. Temer fez o mesmo em relação a Eunício, Vital e comunicou o resultado da reunião para os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros.
Aliados nacionais, PT e PMDB devem caminhar separados nas disputas regionais em estados onde estão 68% do eleitorado brasileiro – donos de quase 96 milhões de votos. Esse cenário pode estar presente em 11 unidades da Federação, entre elas os maiores colégios eleitorais do país: Rio, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. A divisão não significa rejeição à reeleição da presidente Dilma Rousseff, embora existam problemas em alguns diretórios do PMDB que ameaçam votar contra a coligação nacional com o PT.
No Rio, por exemplo, petistas e peemedebistas estão em pé de guerra. Cabral lançou a pré-candidatura ao governo de seu vice Luiz Fernando Pezão. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por sua vez, afirmou que a pré-candidatura à sucessão estadual do senador Lindbergh Farias é a prioridade do partido em 2014. O PMDB de Cabral não aceita que Dilma divida seu palanque com outros pré-candidatos da base, como o deputado Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), além de Lindbergh, a ameaçam não apoiar a reeleição da presidente.
Fonte: Agência Brasil
 
 

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