Alunos de escolas de países que suspenderam as aulas presenciais por menos tempo não tiveram muitas perdas de aprendizagem. É o que mostrou um estudo feito pela consultoria Vozes da Educação, a pedido da Fundação Lemann, informou nesta sexta-feira, 11, o jornal O Estado de S. Paulo. A maioria das 23 nações analisadas manteve testes nacionais em 2021 para verificar o que aprenderam seus estudantes durante a epidemia de coronavírus.
O Brasil é o segundo país com mais tempo de escolas fechadas, conforme a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. De acordo com estudos iniciais aos quais o jornal teve acesso, o Brasil tem mostrado um déficit gigantesco no desenvolvimento dos alunos durante o isolamento, com resultados que comprometem uma geração. Por ora, Estados e municípios ainda patinam quando o assunto é a volta às aulas presenciais.