Lacoste cogita cortar patrocínio de Djokovic após deportação da Austrália

Tenista não participa do torneio por se recusar a tomar vacinas

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Novak Djokovic (Foto: Novak Djokovic)

“A Lacoste, a principal patrocinadora de Novak Djokovic, disse que planeja ‘reavaliar’ os acontecimentos que levaram à deportação da estrela do tênis a da Austrália, o que chama a atenção para as consequências potenciais para atletas que continuam sem se vacinar contra a covid-19”, aponta reportagem do Financial Times, publicada no Valor.

“Assim que possível, entraremos em contato com Novak Djokovic para avaliar os acontecimentos que acompanharam sua presença na Austrália”, disse a Lacoste ontem. Controlada pelo grupo suíço MF Brands, a Lacoste assinou um acordo plurianual com Djokovic como patrocinador de uniformes em 2017. De acordo com a Forbes o número um mundial masculino ganha US$ 30 milhões ao ano com contratos de patrocínio.

A reavaliação ocorre após Djokovic, que se recusou a ser vacinado contra covid-19, ter dito que estava “extremamente decepcionado” com o fato de os tribunais australianos terem decidido manter a decisão do governo de cancelar seu visto. A determinação implica a impossibilidade de ele competir no torneio Aberto da Austrália deste mês.

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