Os desafios de Curitiba para se manter na Copa

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Uma conturbada e decepcionante visita da FIFA, um ultimato com a ameaça de não sediar a Copa e menos de um mês para reverter o cenário de atraso das obras da Arena da Baixada.

Há uma semana, Curitiba recebeu uma segunda chance para provar que ainda pode receber os quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo que estavam programados para a cidade. Mas para conseguir isso, a capital paranaense terá alguns desafios pela frente.

Após visitar a Arena da Baixada na terça-feira da semana passada, o secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke, reconheceu que a situação do estádio de Curitiba – com cerca de 90% de conclusão das obras – é crítica. Ele estipulou um prazo final para definir se a cidade será ou não mantida na Copa do Mundo de 2014: 18 de fevereiro.

Com isso, em menos de um mês, o estádio do Atlético-PR precisa ter avanços significativos para não ser excluído do Mundial. A FIFA pediu ao menos cinco itens prontos na próxima inspeção da entidade, na segunda quinzena de fevereiro: gramado aplicado, cobertura pronta, todas as instalações de iluminação devidamente funcionando, os acessos ao vestiário concluídos e no mínimo 10 mil assentos instalados.

O prazo é curto, mas as autoridades de Curitiba acreditam que o Atlético-PR, clube gestor da obra, será capaz de cumprir todas as exigências a tempo. Ainda assim, o secretário municipal da Copa na cidade, Reginaldo Cordeiro, já adianta que será preciso mais dinheiro para que as etapas sejam concluídas.

“Acredito que será possível cumprir tudo desde que se aumente efetivo e que o Atlético-PR consiga garantias para o financiamento disso. Acho que precisaremos chegar pelo menos a um total de 1.500 operários trabalhando na obra”, disse o secretário à BBC.

Cerca de mil operários estão trabalhando atualmente na Arena da Baixada, de acordo com a CAP/SA – empresa criada pelo Atlético-PR para gerir a reforma do estádio. Uma comissão técnica formada na semana passada por representantes da prefeitura e do governo paranaense para supervisionar as obras está fazendo um levantamento sobre o atual estágio da reforma e divulgará nesta quarta-feira um relatório do que precisa ser feito e de quantos trabalhadores precisarão ser contratados. (BBC)

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