Masturbação mútua pode ser a chave para uma vida sexual mais feliz, aponta estudo inglês; entenda

Mais de 50% dos entrevistados que adotavam a prática relataram estar ‘mais satisfeitos’ debaixo dos lençóis

Mais de 50% dos entrevistados que adotavam a prática relataram estar 'mais satisfeitos' debaixo dos lençóis
Mais de 50% dos entrevistados que adotavam a prática relataram estar ‘mais satisfeitos’ debaixo dos lençóis – Foto: Freepik
Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, afirmaram que o segredo para ter uma vida sexual melhor é praticar a masturbação mútua.

Para o estudo, os cientistas entrevistaram 117 mulheres e 151 homens, com idades entre 18 e 65 anos, e que tinham parceiros sexuais. Mais de 50% (136) disseram ter praticado masturbação mútua nas duas semanas anteriores.

Segundo o levantamento, os participantes que adotavam a prática se sentiam mais satisfeitos sob os lençóis do que aqueles que não tinham o costume e, neste grupo, as mulheres relataram estar menos satisfeitas na cama do que os homens.

Os participantes avaliaram o quão satisfeitos sexualmente estavam, dando notas para diferentes perguntas sobre suas emoções em relação ao sexo. A pontuação mais alta possível para emoções positivas relacionadas à satisfação sexual foi 60 – a média para todos os participantes foi 45.

Aqueles que se masturbavam com o parceiro tinham uma probabilidade “significativamente” maior de obter pontuações mais altas nesta escala.

“As descobertas atuais sugerem que a masturbação mútua é comum entre casais e muitas pessoas relatam sentimentos positivos sobre a prática Envolver-se na masturbação mútua pode aumentar o repertório sexual dos casais e a satisfação sexual”, afirmou o especialista em psicologia e pesquisador principal do estudo, Dilan Kılıç.

Segundo os autores, este resultado pode ajudar a repensar a visão antiquada de que as pessoas se masturbam devido à insatisfação com seus parceiros.

No entanto, eles afirmam que há algumas coisas que precisam ser revistas, como por exemplo: os participantes do estudo não eram muito heterogêneos, o que dá margem para os resultados serem diferentes em outros grupos. A amostra de participantes consistia principalmente de indivíduos brancos, com alto nível de escolaridade e predominantemente jovens que relataram baixa frequência a práticas religiosas.

“Em geral, as emoções negativas não foram endossadas por muitas pessoas. Apenas 12 participantes relataram que sentiam “muito fortemente” que a masturbação mútua era “estranha” e apenas nove relataram que se sentiam muito “tensos” em relação a isso. Outras emoções negativas foram ainda menos endossadas”, disse Kılıç.

Quando os participantes foram questionados sobre a masturbação solo, tanto homens quanto mulheres não tiveram sentimentos fortes e afirmaram não estar nem extremamente felizes nem insatisfeitos.

 

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