Fábio Mota, o começo do caso de uma virada com jogada de craque

Por: Levi Vasconcelos

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Fábio Mota, o presidente do Vitória, protagoniza uma história digna de enredo top para novela e afins. As reviravoltas na vida e no clube o tiraram do anonimato para marcar o nome na história.

Largou o secretariado de ACM, onde figurava no primeiro time, para assumir a presidência do Vitória em outubro de 2021, interinamente, substituindo a Paulo Carneiro, foi efetivado em maio do ano passado, quase desiste em março deste ano, quando ameaçado de morte após o clube ter sido desclassificado da Copa do Brasil para o Nova Iguaçu e amanhã no Barradão estará nos braços da torcida celebrando a primeira conquista nacional.

O Vitória estava avacalhado, dentro e fora de campo. Conta Fábio que quando assumiu o Vitória devia R$ 230 milhões, 6 meses de salários atrasados de jogadores e funcionários, outros R$ 117 milhões à Receita Federal e INSS, mais R$ 23 milhões a clubes de fora do Brasil como o Boca Júnior e agora, fora de campo, o jogo também virou.

Pulo da Série —Mais que isso, o Barradão, do campo à academia, estava deteriorado. Ele quitou dívidas, parcelou o que deu, arrumou a casa e com tudo bonitinho, a pergunta: por acaso pensa em voltar para a política?

— De jeito nenhum. Vou cumprir o meu mandato de presidente, que vai até 2025.

E vem aí um novo capítulo. Ele conta que na Série C, situação que o Vitória estava quando ele assumiu, com todos os problemas, o clube só recebeu de direitos de transmissão de tevê R$ 400 mil no ano. Na série B são R$ 80 milhões, simplesmente 200 vezes mais.

MDB em Conquista é a cereja do bolo para união governista

Lúcia Rocha, no oitavo mandato de vereadora em Vitória da Conquista, agora prefeiturável e líder nas pesquisas, virou a cereja do bolo nas discussões sobre a união dos partidos da base governista em 2026.

Geddel diz que a candidatura de Lúcia é irreversível, ‘não abre nem para o trem’, enquanto Jerônimo diz que vai trabalhar pela unidade até o último minuto.

As pesquisas lá apontam Lúcia em primeiro, a prefeita Sheila Lemos (UB) em segundo e o deputado federal Valdenor Pereira (PT), em terceiro.

Sheila diz que a disputa é polarizada entre ela e o PT, ou seja, petistas contra antipetistas. Lúcia por seu turno transita fácil popularmente, mas não tem grupo. Se diz que o lado que ela pender, desequilibra,  que tudo depende como vai ficar Salvador. Se der Geraldinho, que é MDB, facilita as coisas por lá.

E afinal, Bobô é prefeiturável?

E afinal de contas, o deputado Bobô (PCdoB) vai ou não disputar a Prefeitura de Senhor do Bonfim?— Não sei, falam meu nome mas nunca conversaram comigo a respeito. E eu não corro atrás. Tô aqui.Em Senhor do Bonfim, estão no páreo o ex-prefeito Carlinhos Brasileiro (PT) na fila para enfrentar o prefeito Laércio Júnior (UB), que está entre os bem avaliados da atual safra.

‘Modelo de SAF no Brasil só interessa aos falidos’

E agora que o Vitória está em alta dentro e fora do campo, há alguma possibilidade de se associar a estrangeiros como o Bahia fez com o Grupo City? Com a palavra, Fábio Mota:— Sou contra o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) adotado no Brasil. Os que fizeram, fizeram porque não tinham outro jeito, estavam com a corda no pescoço. O Cruzeiro, o Botafogo, o Vasco, todos. As SAFs não estão preocupadas com o lado esportivo, só com o investidor. Eles ‘engordam’ os jogadores, fazem barriga de aluguel. Não respeitam a tradição, a história. Se você olhar os seis últimos do Brasileirão, todos são SAFs. Qual é o modelo que penso? 50% é do Vitória com direito ao futebol e ao patrimônio.

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