Drama da seca volta a preocupar população de Uauá, Curaçá, Juazeiro e Sento Sé

As ultimas chuvas que caíram na região não foram o suficiente para atender as necessidades do homem do campo nos últimos dias. Com o solo ressacado devido a pior estiagem causada nos anos de 2012 e 2013, e ainda com todas as barragem entupidas, a quantidade de água que caiu está se evaporando muito rápido.

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O pouco de água que resta nos barreiros

A reportagem do Ação Popular percorreu parte do sertão e observou que em alguns municípios a exemplo de Uauá, Curaçá, Juazeiro, Canudos, Sento Sé, Casa Nova e Pilão Arcado o drama da seca ainda preocupa muitas famílias.

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Riachos secando

“A chuva que caiu na semana passada foi boa, pena que foi rápida e não deu para encher a barragem”, lamenta a dona de casa, Maria de Conceição Tavares, de Sento Sé.

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Parte do rebanho se perdeu no ano passado

Já em Juazeiro, Vale do Salitre, na parte média, o rio secou. “O rio encheu com as ultimas chuvas, mas época de trovoada ainda não terminou, esperamos mais chuvas no mês de março para vê se as coisas melhoram”, almeja a agricultora Odete Xavier da fazenda Alegre.  Há mais de 30 anos existe um projeto de perenização do Rio Salitre que se encontra empoeirado nos estadas de Brasília. Em toda época de campanha eleitoral a propaganda ilusionista para a execução da obra serve como moeda de troca.

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Em dezembro o Rio Salitre ficou nestas condições, hoje está vazio

Em Uauá foi grande a quantidade de animais mortos devido a estiagem. Com muito pasto e poucos animais, em determinado lugares, o umbu que cai das arvores termina se perdendo. Ainda assim, os barreiros estão ficando secos. “É triste conviver numa situação como esta. A pior seca pra todos nós criadores foi a do ano passado (2013) onde perdemos quase todo o nosso rebanho. Agora com as poucas chuvas que caíram temos pastos mas não temos criatório o suficiente”, lamentou o criador Marcio José da Fazenda Caldeirãozinho.

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Elmo Vaz e o prefeito de uauá, Olímpio Cardoso

Muitos sertanejos aguardaram a ajuda do Governo Federal, através da Codevasf para que fosse feito limpeza nas barragens. “Recursos para esse direcionamento a empresa não dispõe. Agora se houvesse recurso de verba parlamentar direcionado para este tipo de serviço a Codevasf teria feito a sua parte”, informou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.

“Não adianta apenas limpar barragens e barreiros, necessitamos com urgência, também, é de poços artesianos. Se em cada localidade tiver um ou dois funcionando normalmente parte do problema estará resolvido”, analisa o prefeito de Uauá Olímpio Cardoso (PDT).

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