O PPS caiu fora do bloco de partidos de oposição que lutam pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff
Sem a concordância do presidente nacional do seu partido, Roberto Freire, o deputado Raul Jungmann (PPS) bateu às portas do ministro Teori Zavascki, pela segunda vez, para pedir-lhe que ponha em votação no STF um requerimento de sua autoria consultando a Suprema Corte sobre se a presidente Dilma Rousseff pode ou não ser investigada por atos praticados no mandato anterior. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, já teve oportunidade de dizer ao próprio Jungmann que essa investigação não é possível devido ao artigo 86 da Constituição. Mas o deputado pernambucano insiste nessa tese, por duas razões. Primeira: Dilma foi citada 11 vezes em depoimentos de delação premiada como suposta beneficiária de recursos desviados da Petrobras. Segunda: o ministro e decano da Corte, Celso de Mello, acha que se pode investigar. Jungmann age em nome próprio porque o PPS caiu fora do bloco que luta pelo impeachment.
Há poucos dias, ele foi denunciado por ocupar dois cargos públicos: o de vereador do Recife e de deputado federal. Ele não perde a oportunidade de está nas manchetes.