O corte no OGU anunciado pelo governo federal nesta sexta-feira (22) atingiu também as emendas parlamentares, o que deve servir de novo pretexto para o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), criar novos embaraços para Dilma Rousseff.
Trata-se daqueles recursos que os deputados e senadores destinam à realização de obras em suas bases eleitorais.
O corte foi da ordem de R$ 3 bilhões, mas, segundo o ministro do Planejamento, Nélson Barbosa, que fez o anúncio, as regras do “orçamento impositivo” foram inteiramente respeitadas.
Pela Lei Orçamentária de 2015, os deputados e senadores teriam uma quota de R$ 7,7 bilhões para suas emendas individuais, o equivalente a 1,2% da Receita Corrente Líquida do ano anterior.
Com o corte, só poderão dispor de R$ 4,7 bilhões, sendo que metade desse valor deverá ser aplicado obrigatoriamente na área de saúde.