A briga do clã é por Petrolina

 

Desde que o ex-governador Nilo Coelho morreu, em 1983, a família se dividiu política e economicamente e nunca mais se reunificou. Era, antes da divisão, o maior grupo econômico de Petrolina e um dos maiores de Pernambuco, com 23 empresas. O marco da divisão foi a eleição de Miguel Arraes para governador em 1986. Paulo Coelho e seu filho, Fernando, o apoiaram, ao passo que Osvaldo e os outros irmãos ficaram com José Múcio, que perdeu a eleição. Hoje, a disputa se dá entre o ex-deputado Osvaldo Coelho e seu sobrinho, Fernando, ex-ministro da Integração Nacional. E o motivo foi a celebração de uma Parceria Público-Privada para explorar áreas irrigáveis no Sertão do São Francisco. Osvaldo defende que a União banque os projetos, ao passo que o ex-ministro apoia a decisão do governo federal de ampliar as áreas irrigáveis por meio de PPP’s. É uma briga diferente porque seu foco principal é quem faz mais por Petrolina. A  família Coelho se dividiu após a morte de Nilo, ex-governador, em 1983.

Inaldo Sampaio

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