Depois da decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de recomendar sua demissão ao Ministério Público da Bahia, o promotor de Justiça Almiro Sena disse que a postura do CNMP é “lamentável”. Em nota, ele negou que tenha cometido assédio sexual.

Segundo o ex-secretário, os depoimentos das testemunhas listadas pelas vítimas “foram solenemente ignorados” e estas testemunhas “categoricamente, negaram a prática de qualquer conduta desabonadora” atribuída a si.

“Assim, mesmo diante de prova da sua inocência, sem que houvesse qualquer indício favorável à acusação – lastreada em boatos, versões parciais e contraditórias – exara-se insustentável condenação”, diz a defesa do promotor.

De acordo com Almiro Sena, o processo, “desde o seu nascedouro, foi marcado pelo injustificável impedimento de sua participação na produção das provas, a inviabilizar o contraditório, ao ponto de se negar, na fase preliminar, o próprio direito fundamental ao interrogatório”.

Ele completa a nota garantindo que segue “altivo” na busca por Justiça.