“Argumento do secretário não convenceu categoria”, diz Gilmar Nery sobre pagamento da revisão do piso salarial do magistério

 

Redação

Depois de uma longa caminhada pelas ruas da cidade de Juazeiro, em pleno sol forte, os professores de rede municipal de ensino de Juazeiro fizeram concentração com protesto  na frente do Paço Municipal da cidade na manhã desta quarta-feira (31). Eles reivindicaram o pagamento da não da revisão do piso salarial do magistério do Governo Federal.

Depois de muitos discursos acalorados com graves  denuncias envolvendo o poder executivo municipal, o secretário municipal de educação Wank Medrado compareceu ao local para explicar os professores à falta de possibilidade de negociar sobre o assunto devido à ausência do procurador do município, Thiago Cordeiro. “Precisamos ouvir a procuradoria  porque estamos em um momento eleitoral e a legislação proíbe determinadas condutas, e para isso é necessário esperar por um parecer”, disse.

Por sua vez, o diretor regional da APLB-Sindicato, em Juazeiro, Gilmar Nery, discordou do secretário. “O argumento do secretário Wank Medrado não convenceu a categoria porque a lei não impede pagar o que estamos reivindicando.  Ele busca um busca um argumento para sustentar sua tese. Quando nós trabalhador vamos às ruas é porque temos também os nossos argumentos e as nossas convicções baseadas pelo no que determina a lei”.

Ainda segundo o líder sindical, no mês de abril o Fudeb foi reajustado de 3.62 para 4.70. “Estamos apenas reivindicando a elevação desse repasse retroativo referente ao mês de abril. Nós seriamos irresponsáveis de buscar uma reivindicação se não estivéssemos respaldados pela lei eleitoral que não impede o município, estado e ou ente federativo de revisar as perdas inflacionárias daquilo que está previsto em lei”.

Gilmar Nery revelou ainda que foram inúmeras as assembleia realizadas na sede do sindicato para tratar do assunto tentando buscar uma negociação com a administração Suzana Ramos. “Depois de tanto trabalho e com esta manifestação na frente do Paço Municipal só agora o governo deu o ar da graça com o secretário de educação pegando em nosso microfone para dizer que depende de um parecer da procuradoria. Hora, nós também temos o parecer de nossos advogados. Espero que o secretário abra o dialogo para uma negociação”.

O sindicalista informou ainda que a categoria continuará firme na luta com uma pauta de ações traçadas para os próximos dias com possibilidade de greve. “Foi aprovado em assembleia mais uma paralisação de advertência para esta quinta e sexta-feira. Uma outra assembleia está prevista para acontecer na terça-feira, às 9 horas, no auditória do sindicato”.

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