Baderneiros querem perturbar a festa de 7 de Setembro

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Através das redes sociais, anônimos baderneiros  estão se aproveitando dos naturais movimentos  de protesto programados para o Sete de Setembro para estimular o confronto entre os manifestantes e as forças armadas, que na manhã de sábado,  estarão desfilando pelas avenidas das capitais do país. Uma coisa serão as passeatas de quantos não se sentem contemplados com serviços públicos de qualidade e que,  em nome da nação,   exigem reformas institucionais e mudanças  profundas no estado e no governo. Outra bem diferente são as quadrilhas de meliantes vestidos de preto e com a cara encoberta, ávidos de depredar patrimônio público e particular e, mais grave ainda, invadir e roubar estabelecimentos comerciais dispostos ao longo de suas trajetórias ainda desconhecidas.

Na medida em que as autoridades públicas consigam separar a minoria da maioria, respeitando uns,  mas reprimindo outros, a data passará como algo incômodo mas aceitável. Trata-se, porém, de missão quase impossível. Agentes provocadores contam com o inconformismo da juventude para misturar protestos com vandalismo.

Esses animais já  programaram as manifestações para a parte da manhã em três cidades tidas como chamariz para as demais: Brasília, Rio e São Paulo. Nessas três capitais concentram-se as preocupações do governo federal e dos dois estaduais. Estão mobilizadas  a Polícia Federal e as Polícias Militares e Civis  para ocuparem os principais pontos de concentração popular. Os serviços de segurança da presidência da República e dos governos estaduais distribuirão seus servidores em torno dos palanques e no meio da multidão, se é que o cidadão comum se arriscará sair às ruas  em  número semelhante a anos anteriores.  Quem comparecer com mochilas, sacolas e sucedâneos será revistado nos locais de entrada.

As forças armadas estarão atentas para o entorno dos desfiles, ainda que nada possam fazer os soldados escalados para marchar.

Em suma, há  tensão no país inteiro. Como, sem a menor dúvida, há estrategistas do lado da baderna traçando planos para perturbar a festa. (Carlos Chagas)

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