A cláusula de barreira e o fim das coligações

 

Não é fácil a aprovação pelo Congresso de qualquer item da reforma política devido à ausência de consenso em torno dos temas. Cada congressista tem seu próprio modelo de reforma na cabeça e isso inviabiliza qualquer avanço. Todos se dizem a favor dessa reforma, desde que as regras continuem as mesmas, que é o que dizem também sobre a reforma da previdência.

Nada obstante, há dois itens da reforma com chance de aprovação após passarem pela CCJ da Câmara Federal sob a relatoria de Betinho Gomes (PSDB-PE). O primeiro veda coligações em eleições proporcionais, evitando que o eleitor vote em José e eleja Pedro. E o segundo institui a cláusula de barreira para que partidos só tenham direito a fundo partidário e a tempo de TV mediante certas exigências. Partidos como PSOL e PCdoB , que não são de “aluguel”, seriam afetados por essas medidas, mas ou se aprova pelo menos isto ou a reforma política não sairá do canto.

Partidos como PSOL e PCdoB seriam fortemente prejudicados por alguns itens da reforma política. Inaldo Sampaio)

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