Confusões e atuação intensa de filhos causa intriga e preocupa equipe de Bolsonaro

Metidos em relações suspeitas, falando demais pelas redes sociais e causando intrigas entre apoiadores, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro já causam preocupação ao futuro governo do pai.

Reprodução/Youtube

As confusões envolvendo os três filhos políticos de Jair Bolsonaro (PSL), causando intriga dentro do próprio grupo de apoio do militar, além de ligações com pessoas suspeitas, tem causado preocupação na equipe que faz a transição para o governo do capitão da reserva.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (7) da Folha de S.Paulo, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ) é o que causa mais apreensão desde a campanha. Considerado o mais “tempestuoso” dos três filhos, Carlos tem gerado crises constantes com suas publicações no Twitter. Na mais recente, teve um chilique com o deputado federal Julian Lemos (PSL/PB), um dos assessores mais próximos de Bolsonaro.

Já o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), que tem feito promessas como uma espécie de embaixador informal do governo do pai, é considerado um falastrão pela equipe de Bolsonaro. É dele a declaração de que bastariam um soldado e um cabo para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal), o que gerou uma crise com a corte.

No episódio mais recente, Eduardo também comprou briga com a deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL/SP) em um grupo de whatsapp e provocou uma guerra dentro da futura bancada do PSL na Câmara Federal.

Já o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), tido como mais “maduro e ponderado”, está envolvido no caso do ex-PM que o assessorou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que foi pego movimentando R$ 1,2 milhão suspeito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Por intermédio de uma nota, divulgada na tarde desta quinta-feira (6), o Ministério Público Federal (MPF) confirmou a existência do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito de movimentações atípicas envolvendo profissionais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O relatório integra a Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro envolvidos em um esquema de pagamento de “mensalinho”, de acordo com o MPF.

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