Criminosos furtam merenda de escola na Bahia; aulas foram suspensas

Notebooks e materiais pedagógicos também foram levados

Por: Wendel de Novais

Colégio municipal arrombado no bairro de São Cristóvão

Colégio municipal arrombado no bairro de São Cristóvão Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Desde a última terça-feira (11), a Escola Municipal Pedro Veloso Gordilho, no bairro de São Cristóvão, em Salvador, está com aulas suspensas após ter ser alvo de um furto durante a madrugada. Na ação criminosa, suspeitos arrombaram portas e fechaduras para roubar, entre alguns itens, toda a carne do depósito que é destinada para a merenda escolar.

O caso foi confirmado pela Secretaria Municipal da Educação (Smed). A pasta informou que a escola tem 297 estudantes prejudicados pela falta de aula, além de afirmar que está realizando reparos nas estruturas danificadas pelos criminosos. Além da carne, a Smed detalhou o restante do material que foi levado durante o furto.

“Foram furtados quatro notebooks, um Chromebook, todas as carnes do depósito de merenda, leite, maleta pedagógica e materiais de educação física como coletes, cordas, entre outros. A gestão escolar registrou o Boletim de Ocorrência (BO). As aulas serão retomadas nesta sexta-feira (14)”, informou, por meio de nota, a secretaria.

Nas redes sociais, a escola anunciou três dias sem aula e informou que não é a primeira vez que o colégio é alvo de furto. “Infelizmente, nossa escola foi arrombada e furtada pela quarta vez. Por isso, estamos suspendendo as aulas”, escreveu a direção. No local, funcionários afirmaram não saber por onde a invasão acontece, mas contaram que é recorrente.

“Não sabemos se eles entram por esse muro da frente ou por outro lugar. Porém, agem sempre na madrugada e, quando a gente se dá conta, está tudo arrombado”, relata um funcionário que prefere não se identificar. Nas redes sociais, pais e responsáveis se queixaram pelo caráter repetitivo da ação criminosa. “De novo? Já virou graça”, comentou uma mãe.

“Estão prejudicando as nossas crianças que ficam sem aula. Um absurdo viver sob tensão”, criticou outra. A indignação é ainda maior entre os pais por se tratar de uma escola que fica na via principal do bairro e que é referência para a comunidade.

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