Depois do caos com mortes, hospital de Uauá volta a oferecer segurança à população

Robson Cardoso

Da Redação

Com 100 dias de governo da administração Olímpio Cardoso (PDT), o Diretor Administrativo do Hospital Municipal de Uauá, Robson Cardoso, faz uma breve avaliação das ações executadas.

Secretário Marco Aurélio mostra os equipamentos novos do hospital

“Durante esse tempo meçamos a fazer a reforma de todo o hospital, em seguida iremos dar entrada no alvará de funcionamento, além disso, já conseguimos 10 leitos inoxidáveis, 6 berços aquecidos, 10 camas hospitalares e colchões novos para atender a população com o apoio do Governo do Estado”.

Quadro técnico

“Estamos com um quadro de funcionários completo o que é suficiente para atender a demanda do município. Estamos com 26 auxiliares de enfermagem e técnicos, 6 enfermeiros em cada plantão, além dos médicos”.

Frota

Ambulância foi recuperada

Assim que assumiu a direção da unidade médica, o Diretor se deparou com a frota totalmente depenada. Não existia uma ambulância em condições de funcionamento. “Recuperamos uma Doblô com motor batido e uma Courier – esses carros rodam para os municípios vizinhos e aqui na cidade estamos com 3 veículos recuperados sendo usado na atenção básica. A SAMU encontramos quebrada e recuperamos”.

Cozinha do hospital já está reformada

Destruição

Nas dependências do hospital foi detectado uma verdadeira bagaceira: o almoxarifado servindo de depósito de lixo, a lavanderia desativa com tudo destruído, a casa de bomba faltando motor, gerador de energia quebrado, notas de compras de peças frias, esgotamento sanitário hidráulico estúpido, cozinha em condições imprópria para uso, parte do teto com rachaduras preste a desabar nos paciente e funcionários, milhares de medicamentos vencidos, leitos em condições inapropriadas de uso, quadro de profissionais incompleto, sala de cirurgia sem condições de uso. Uma sala grande servindo de pavilhão para o atendimento de crianças, jovens, adultos e velhos dos dois sexos com todo tipo de enfermidade, camas no apartamentos de médicos eram improvisadas, leitos sem lençol e forro, sanitários de apartamento em péssimas condições de uso, dentre outros.

“Não sabemos quais os motivos que o hospital não foi interditado na gestão passada. Foram vários os casos graves que ceifaram a vida de pessoas simples e inocentes. Diante da situação, esta unidade chegou a ser chamada a ‘casa dos horrores’. Agora o que muito me admira foram as constantes fiscalizações dos agentes da DIRES de Juazeiro, que sabiam da situação e não tomaram qualquer tipo de providência. Isto aqui era um verdadeiro matadouro, para melhor dizer, foi um caso de prisão igual ao de outros hospitais espalhados pelo país”.

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