Durante protesto contra o não pagamento da revisão do piso do magistério, professores fazem graves denuncias contra administração Suzana Ramos

Redação

Os professores da rede municipal de ensino de Juazeiro, através da APLB-Sindicato, realizaram nesta quarta-feira (31) manifestação de protesto contra a administração Suzana Ramos (PSDB) devido ao não pagamento da revisão do piso do magistério do Governo Federal.

Assembleia da categoria

Depois de uma assembleia no auditório da categoria, os professores decidiram sair em passeata por ruas do centro da cidade denunciando graves problemas nas unidades de ensino. “O município não está fornecendo material para escolas. Os gestores das escolas alegam que o valor dos repasses é insuficiente deixando assim de cumprir suas prioridades. Neste caso nós professores somos obrigados a oferecermos um serviço de qualidade tirando dinheiro do próprio bolso para comprar papel de ofício, dentre outras coisas”, disse uma professora que pediu para não citar o nome temendo represálias.

Mais outra professora procurou a reportagem do AP para referendar a denuncia da colega. “Esse tipo de problema se arrasta há muito tempo. Isso sem contar a retirada de direitos garantidos com redução de salários e outros problemas que estão abalando a saúde dos profissionais de educação”.

Ainda durante o percurso na Rua da 28 de Setembro, o diretor da APLB, Gilmar Nery, denunciou outros problemas graves que estão colocando em risco a vida de professores e alunos. “Recebemos inúmeras denuncias sobre o sucateamento da frota do transporte escolar com veículos quebrando quase todos os dias. Esta semana recebemos denuncia de que alunos das escolas Helena Celestino e Maria de Lourdes de ficaram até às 14 horas esperando o transporte chegar. Esses veículos estão colocando em risco a vida de alunos e professores”.

Sobre o transporte no interior, o líder sindical afirmou que a situação é mais grave. “É necessário que a secretaria de educação fiscalize e tome providências urgentes porque nós iremos denunciar o fato ao Ministério Púbico”.

Ele concluiu estranhar falta de recurso para educação e o mesmo sobrar para fazer campanha politica em ano eleitoral. “Enquanto isso sobre recursos para campanha, mas falta dinheiro para não pagar a revisão do piso do magistério em 2%; está faltando dinheiro para o transporte escolar; para oferecer merenda de qualidade para alunos; falta dinheiro para ajuda de custo dos professores deixando os mesmos passando fome em escolas de tempo integral no interior do município”.

Com a palavra a Secretaria Municipal de Educaço.

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