O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse ao jornal “O Estado de São Paulo” que a composição de sua chapa à reeleição vai levar em consideração as “questões políticas locais” e não a “orientação nacional” emanada da boca da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).
Gleisi quer que as alianças nos estados se subordinem à “prioridade nacional” do PT que é a candidatura (que não deve existir) do ex-presidente Lula.
Com isto, está prejudicando a vereadora Marília Arraes (PT), em Pernambuco, que tem 17% de intenções de voto para governadora, segundo pesquisa do Datamétrica, mas não pode botar seu bloco na rua porque o partido não deixa.
Está à espera de uma aliança nacional com o PSB, que ninguém sabe se existirá, a fim de que esse partido abra espaço em sua chapa majoritária para o senador Humberto Costa (PT), que deseja disputar a reeleição ao lado do governador Paulo Câmara.
Na Bahia, na contramão do que deseja impor Gleisi Hoffmman, o governador já decidiu que não apoiará a reeleição da senadora Lídice da Matta (PSB) que nada lhe acrescentaria, eleitoralmente.
Seus candidatos a senador são o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ângelo Coronel (PSD), aliado do senador Otto Alencar, e o ex-governador e padrinho político Jaques Wagner (PT).