Não bastassem os 35 partidos com registro no Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo ministro Gilmar Mendes, vem aí o 36º com o propósito de defender os “interesses dos negros e dos favelados”.
Intitulado “Frente Favela Brasil”, o partido solicitou registro nesta quarta-feira ao TSE com a documentação anexa dos 27 diretórios estaduais.
Ele terá como presidente a favelada Patrícia Alencar, de 37 anos de idade, mineira do Morro do Papagaio, uma das maiores favelas de Belo Horizonte. Que vai dividir o comando com Wanderson Maia, de 28 anos, exigência contida no estatuto.
Segundo Patrícia Alencar, o propósito do novo partido é disputar as próximas eleições com candidatos a deputado estadual, federal, governador e senador.
“Só iremos lançar candidatos negros e moradores de favelas, pois queremos assumir um lugar que nunca nos foi cedido”, disse a presidente do FFB, que é casada com o presidente nacional da Central Única das Favelas, Francislei Henrique.