Instituto Brasil-Israel denuncia: governo Bolsonaro usa referências nazistas

(Foto: Reprodução)

A utilização de um slogan nazista numa campanha publicitária do governo federal foi duramente repudiada pelo Instituto Brasil-Israel, que tem como finalidade informar o público brasileiro sobre temas relacionados a Israel. “Não é mais necessário insistir no fato de que o Governo Federal utiliza referências do nazismo. Quem tinha dúvidas, já não as têm. Se segue no barco, compactua, pelo menos em parte, com esse ideário. A história cobrará o preço”, postou o IBI, em seu twitter.

Foi uma resposta ao fato de a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República ter usado a frase-símbolo dos campos de concentração —”o trabalho liberta”— numa propaganda do governo Bolsonaro. O tema era o coronavírus. para divulgar as ações que o governo federal vem tomando para conter o avanço do novo coronavírus no País. A frase “O trabalho liberta” (“Arbeit macht frei”, em alemão) foi usada, por exemplo, no portão do campo de Auschwitz, na Polônia (na foto). O vídeo tem uma música em tom marcial, típica das peças de propaganda nazistas.

Neste domingo, o secretário de Comunicação Fábio Wajngarten usou o fato de ser judeu para negar que o governo seja nazista, embora tenha mantido o slogan nazista (saiba mais aqui). Foi ele quem aproximou Jair Bolsonaro da ala mais à direita da comunidade judaica durante a campanha presidencial.

Confira abaixo o tweet do Instituto Brasil-Israel neste domingo e também a posição do IBI sobre o uso da bandeira de Israel em manifestações fascistas no Brasil:

Instituto Brasil-Israel@ibi_br

Não é mais necessário insistir no fato de que o Governo Federal utiliza referências do nazismo. Quem tinha dúvidas, já não as têm. Se segue no barco, compactua, pelo menos em parte, com esse ideário. A história cobrará o preço.

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Instituto Brasil-Israel@ibi_br

Há diversas formas de se queimar a bandeira de Israel. De um lado, a forma literal, ateando fogo, como fizeram, mais de uma vez, setores sectários da esquerda brasileira. De outro, há formas metafóricas, como usá-la em manifestações com as quais não tem nenhuma relação. [1/8]

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