“Já gastei meu estoque de ministros”, diz Olavo de Carvalho, guru intelectual de Bolsonaro

Com auto elogios a todo momento – “eu sou um escritor de envergadura universal” -, o pseudo filósofo diz que as discussões em torno do Projeto Escola Sem Partido fogem do principal. “O problema é a dominação que os comunistas exercem na educação brasileira.

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Responsável pela indicação de dois polêmicos futuros ministros do governo Jair Bolsonaro – Ernesto Araújo, para Relações Exteriores, e o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, para Educação – o guru intelectual e “filósofo autodidata”, Olavo de Carvalho, disse, em entrevista a Beatriz Bulla, na edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo, que não tem mais ninguém para indicar. “Já gastei o meu estoque de ministros, eu não tenho mais nenhum no bolso (risos). Infelizmente não tenho mais ninguém”.

Dizendo-se “impressionadíssimo” com os artigos de Ernesto Araújo, que conheceu há um ano e meio -, Olavo diz o futuro chefe do Itamaraty vai “falar grosso com a China”.

“Para conversar com a China tem que falar grosso, porra. Tem que ser toma lá, dá cá. E não é isso que está acontecendo, eles estão dando tudo para a China. Estão entregando. É o entreguismo mais descarado que eu já vi na minha vida”.

Com auto elogios a todo momento – “eu sou um escritor de envergadura universal” -, o pseudo filósofo diz que as discussões em torno do Projeto Escola Sem Partido fogem do principal. “O problema é a dominação que os comunistas exercem na educação brasileira, dominação tirânica, onipresente, que proíbe qualquer objeção e esconde as ideias do opositor”.

Atacando a impressa – e a jornalista -, Olavo diz ainda que “as organizações de mídia são todas organizações criminosas e sabem perfeitamente que o pessoal do PT estão ligados com as Farc, com contrabando, e estão apoiando”.

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