Mais uma vez gestor de Uauá é denunciado no Ministério Público

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Da Redação

Diante das condições draconianas praticadas pelo prefeito de Uauá, Bahia, Jorge Lobo (PRTB), o município é hoje considerado pela oposição como uma terra traumatizada a procura de saída devido ao caos instalado. Durante esses quase oito anos de administração desbandalhada, o gestor vem contando ainda com o apoio de um legislativo apedeuta, coniventes com as ações do executivo. Restando menos de dois meses de governo, o gestor ainda debocha da justiça eleitoral de Brasília como se os seus atos estivessem à cima da própria lei.

A reportagem do Ação Popular esteve no município várias vezes e constatou de perto os descasos, a exemplo de estradas vicinais abandonadas, hospital que mais parece um açougue, escolas depenadas, frota acabada, execução de aditivo para pagamento de contrato para a compra de combustível cheirando a coisa podre, falta de respeito ao meio ambiente com o chorume do lixão sendo despejado no rio Vaza Barris, animais a exemplo do bode se alimentando no lixão, postos de saúde sem funcionar, crianças estudando em salas no chão batido, cozinha de escolas funcionando ao lado do sanitário podre, incentivo da prática de violência a pessoas antes e durante as ultimas eleições, e por fim, para complicar mais ainda, recente denuncia de que pessoas desconhecidas teriam sido contratadas para forjar depoimentos de compra de votos.

Ainda nesta semana a APLB-Sindicato, núcleo daquele município, representado pelo coordenador Francisco dos Santos, o popular Prolepses, fez grave denuncia contra a administração municipal referente à situação dos estudantes que estão sem poder frequentar as aulas devido ao não pagamento do transportes escolar há vários meses. Na ocasião Prolepses relatou ainda ao MPF a sua preocupação do não cumprimento dos 200 dias letivos por parte do município.

Segundo o sindicalista, “é necessário dar um freio no que vem acontecendo no município, caso contrário os prejuízos serão imensos e incontornáveis”.

Para o advogado Pedro Peixinho a preocupação é grande. “Aqui em Uauá temos hoje um juiz determinado, um homem transparente que conta com o apoio de um Ministério Público atuante, mas eles só podem agir de acordo as limitações da própria lei. Agora, caso dependêssemos deles a situação seria outra. O prefeito eleito vai assumir em janeiro sabendo da situação, mas para enfrentar os problemas, e contornar a situação, ele contará com uma equipe capacitada. É bom lembrar que a partir do próximo ano os poderes irão trabalhar em harmonia para que as coisas aconteçam”, informou.

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