Merval vê Bolsonaro como personagem escatológico e com fixação na fase anal

 

(Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

Jair Bolsonaro padece de coprolalia, a tendência involuntária de proferir palavras obscenas ou fazer comentários geralmente considerados socialmente depreciativos e, portanto, inadequados. Coprolalia segundo a wikipedia, pode fazer referência a excremento, genitais ou atos sexuais.

“A compulsão por obscenidades, seja através de gestos ou de palavrões, mesmo em situações sociais impróprias, é uma característica de um tipo raro da síndrome de Tourette que se chama ‘coprolalia’. A ‘coprolalia’ usa o prefixo grego ‘cropo’, que se refere a fezes, para definir essa incontinência verbal”, diz o jornalista Merval Pereira, em sua coluna.

“O presidente Bolsonaro, na verdade, tem uma fixação com figuras escatológicas, especialmente quando está pressionado. O mais deprimente é ver-se como ministros procuram aproximar-se do presidente através de um linguajar vulgar, como Paulo Guedes, da Economia, que em meio a uma exibição patética de lustro intelectual, falava palavrões desnecessários, ou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, sentado em frente ao presidente, concordava balançando a cabeça acintosamente e, na sua hora de falar, misturou bravatas com expletivos de baixo calão”, afirmou ainda o jornalista.

Merval lembra ainda que Freud dividiu a sexualidade infantil em várias fases, sendo uma delas a anal, quando as crianças aprendem a controlar os esfíncteres da bexiga e do intestino. “A não superação desse estágio pode gerar personalidades distorcidas”, diz ele.

O jornalista disse ainda que psicanalistas definem Bolsonaro como sociopata. “E a mania de falar palavrão pode significar apenas que é uma pessoa mal educada”, afirmou.

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