O ministro Armando Monteiro Neto não será afetado pelo rompimento do seu partido (PTB) com o governo da presidente Dilma Rousseff, anunciado ontem pelo líder na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO).
Armando foi para o governo a convite da própria presidente e não para atender ao partido a que pertence. Sua finalidade é estreitar as relações do governo com as “classes produtoras”, algo que está conseguindo com sucesso.
Além do PTB, também rompeu com o governo a bancada do PDT liderada pelo deputado cearense André Figueiredo.
O rompimento teve como causa dois motivos. Primeiro, a queda de popularidade da presidente atestada ontem pelo Datafolha: ela é aprovada por 10% dos brasileiros e rejeitada por 71%.
Segundo, a demora do ministro Aluízio Mercadante (Casa Civil) de fazer as nomeações dos afilhados políticos dos deputados e senadores para os cargos de segundo escalão.
O PTB tem 25 deputados federais e três senadores, entre os quais Fernando Collor (AL). Já o PDT tem 19 deputados federais, seis senadores e o ministro Manoel Dias (Trabalho).