Negacionista do racismo, presidente da Fundação Palmares diz ter vergonha de ser jornalista

Sérgio Camargo afirmou que “não há o que comemorar” no Dia do Jornalista

Jair Bolsonaro e Sergio Camargo Nascimento, da Fundação Palmares (Reprodução/Twitter)

Sérgio Nascimento Camargo, presidente da Fundação Palmares, afirmou, nesta terça-feira (7), no Twitter, que tem vergonha de ser jornalista.

Segundo ele, não há motivos para comemorar o dia de hoje, em que se celebra o Dia do Jornalista.

Na publicação, Camargo atacou o trabalho da profissão que ele mesmo diz exercer: “Reafirmo minha VERGONHA por pertencer a esta profissão, que sempre exerci com dignidade. Não há o que comemorar!”.

Sérgio Camargo@sergiodireita1

Sou jornalista e reafirmo minha VERGONHA por pertencer a esta profissão, que sempre exerci com dignidade. Não há o que comemorar!

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Na última semana, Camargo já havia feito uma publicação em que atacava a profissão e o trabalho exercido pelos seus colegas: “São canalhas que trabalham diariamente pela desgraça do povo. Deveriam pedir desculpas ao País. Merecem nosso repúdio e desprezo”.

Ele ainda reforçou declarações do presidente dos EUA, Donald Trump. “Jornalistas são os seres humanos mais desonestos da Terra”, afirmou.

Sérgio Camargo@sergiodireita1

É triste mas preciso admitir. Sou jornalista e tenho vergonha da minha profissão. Meus “colegas”, em sua grande maioria, são canalhas que trabalham diariamente pela desgraça do povo. Deveriam pedir desculpas ao País. Merecem nosso repúdio e desprezo. O jornalismo está morto!

Sérgio Camargo@sergiodireita1

Trump tem razão:
– “Jornalistas são pessoas horríveis e horrendas.”
– “A mídia torna qualquer história em algo ruim, porque é falsa e nojenta.”
– “Jornalistas são os seres humanos mais desonestos da Terra.”
– “As empresas que fazem fake news são os principais inimigos do povo.”

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Camargo ataca o comportamento que chama de “vitimismo” e considera que não há racismo no Brasil. Para ele, “raça não tem importância alguma” e “racismo real existe nos Estados Unidos”.

O jornalista também questionou as medidas de isolamento social contra a pandemia de covid-19, concordando com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. “O isolamento, exceto para os que são do grupo de risco, precisa ser imediatamente suspenso. É a maior imbecilidade da história da humanidade”, afirmou.

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