O que vale para a BA não serve para PE

*Inaldo Sampaio

Inversão de prioridades

Conforme as palavras de Milton Coelho, secretário estadual do governo, o PSB já tem uma estratégia para administrar a construção do candidato do partido à presidência da República. Em primeiro lugar vêm as alianças nacionais e numa etapa posterior as alianças regionais. O partido busca no momento celebrar uma aliança com o PPS cujo congresso nacional para decidir os rumos de 2014 se encerra amanhã na capital paulista. Esta aliança o tiraria do isolamento e abriria também caminho para a adesão de outras legendas, sendo o PDT o alvo seguinte. Com relação aos palanques regionais, especialmente o de Pernambuco, não é tempo ainda de se falar em candidatura, conforme disse Milton Coelho. Só que a regra que vale para cá não se aplica ao Estado da Bahia, que já marcou para o dia 19 a apresentação de sua chapa majoritária que terá a senadora Lídice da Mata na cabeça e a ministra Eliana Calmon como candidata ao Senado.

O Partido Democratas não tem nenhuma esperança de reeleger a governadora Rosalba Ciarlini (RN), cuja impopularidade tira o sono até do senador José Agripino. E por isso vai apostar suas fichas no Estado da Bahia, onde as esquerdas marcharão divididas. De um lado estará o PT com o secretário Rui Costa (Casa Civil) e do outro o PSB com a senadora Lídice da Mata. O DEM deseja concorrer com o ex-governador Paulo Souto, que por enquanto não parece motivado.

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