Em sua “delação premiada” que vazou neste final de semana, o ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, disse que a maior parte dos políticos que recebia propina da empresa era relacionada nos seus arquivos com apelidos.
Os nomes foram apropriadamente escolhidos, segundo se pode ler na relação abaixo:
Caju – Senador Romero Jucá (PMDB-RR). É o “Jucá” ao contrário.
Justiça – Renan Calheiros (PMDB-AL). Referência ao fato de ter ocupado a pasta da Justiça no governo FHC.
Índio – Senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE). Que parece mesmo com um indígena.
Babel – Ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
Primo – Eliseu Padilha (PMDB-RS), atual ministro da Casa Civil.
Caranguejo – Ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que tem mesmo semelhança com o crustáceo.
Polo – Jacques Wagner (PT-BA). Ex-ministro de Dilma Rousseff e ex-governador da Bahia. Referência provável ao Pólo Petroquímico de Camaçari.
Botafogo – Rodrigo Maia (DEM-RJ). Presidente da Câmara dos Deputados. Referência provável ao time pelo qual torce no RJ.
Campari – Ex-senador Gim Argello (PTB-DF). Referência à sua bebida predileta.
Pino ou Gripado – Senador José Agripino Maia (DEM-RN). Referência a sílabas do seu nome.
Corredor – Duarte Nogueira (PSDB-SP). Prefeito eleito de Ribeirão Preto.
Gremista – Deputado Marco Maia (PT-RS). Referência ao time pelo qual torce no seu Estado.
Decrépito – Deputado Paes Landim (PTB-PI). Referência à idade avançada.
Boca Mole – Deputado Heráclito Fortes (PSB-PI). O apelido dispensa comentários.
Kimono – Arthur Virgílio (PSDB-AM). Prefeito reeleito de Manaus. Que tem mesmo cara de “kimono”.
Missa – Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). O “missa” teria relação com “aleluia”.