Polícia descobre contêineres com equipamentos não declarados em Suape

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Doze contêineres com milhares de produtos eletrônicos de origem chinesa que não tiveram a sua importação declarada foram apreendidos essa semana pela Polícia Civil de Pernambuco no Porto de Suape, em Ipojuca, Grande Recife. Os detalhes sobre a investigação que levou a Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Antipirataria) a descobrir a carga irregular foram divulgados nesta sexta-feira (23).

De acordo com o delegado Germano Cunha, foram encontrados dentro de caixas de som que estavam nos contêineres produtos como capas de celular, cartões de memória e cabos USB. O material ainda é averiguado pela Receita Federal e as informações serão repassadas para a Polícia Federal, que deve abrir investigação se houve o crime de descaminho, quando produtos que podem ser importados entram no País de forma irregular.

A carga foi descoberta durante a investigação da Delegacia de Combate à Pirataria sobre uma apreensão de mais de 5 mil aparelhos celulares falsificados no Camelódromo do Centro do Recife, no fim de maio. Depois de mandados de busca e apreensão serem expedidos contra três empresas que foram responsáveis pela importação do produto, os policiais iniciaram as diligências para investigar o crime de falsificação.

No entanto, em uma das importadoras, os policiais não encontraram os celulares falsificados, apenas localizaram as notas de importação e as primeiras caixas de som que serviam para esconder outros produtos. Os outros contêineres foram encontrados durante inspeções da Polícia Civil e do Fisco Federal realizadas ao longo dessa semana. “A empresa não declarava o valor desses produtos e omitia importação, que era feita sem pagar os tributos devidos”, afirmou o delegado Germano Cunha.

Segundo o delegado, pouco mais da metade da carga dos contêineres havia sido averiguada até esta sexta-feira (23). Dos produtos já encontrados, apenas fones de ouvido com marcas da Apple podem ter sido falsificados. Os produtos serão encaminhados ao Instituto de Criminalística para que o crime seja confirmado.

Os proprietários e a atuação das três empresas de importação investigadas desde junho continuam sendo alvo do inquérito instaurado pela Polícia Civil, que ainda não tem prazo para a conclusão do inquérito. O nome da empresa responsável pelos 12 contêineres com carga irregular só será divulgado no fim das investigaçõesl. Embora os produtos tenham vindo da China, o dono da importadora é brasileiro. (NE10)

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