Polícia prende homem foragido desde 2008 por feminicídio

O suspeito responde, ainda, pelos crimes de ameaça, descumprimento de medida protetiva e estupro de vulnerável

A Polícia Civil de Pernambuco repassou mais informaçoes sobre o caso em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22)
A Polícia Civil de Pernambuco repassou mais informaçoes sobre o caso em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22) – Foto: Polícia Civil de Pernambuco/Divulgação

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) prendeu, na última quinta-feira (18), em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), um homem que estava foragido desde 2008 pelo crime de feminicídio.

O suspeito também responde pelos delitos de ameaça e descumprimento de medida protetiva, além de estupro de vulnerável contra a filha de uma das suas vítimas, no mesmo local onde ocorreu a prisão.

A polícia não repassou mais detalhes sobre o crime de feminicídio pelo qual o suspeito estava foragido. A corporação chegou até ele por meio da denúncia de uma mulher, que afirmou que o homem estava ameaçando tanto ela quanto a filha.

“A vítima nos informou que o suspeito falava que, caso alguém ficasse sabendo sobre o crime de estupro que ele havia cometido, ele iria matar tanto a vítima quanto a filha dela. Ele esteve no local de trabalho da mãe dela e teria mandado o genitor na rua da casa dela também”, explicou a delegada da Mulher de Paulista, Talita Rattes.

A polícia conseguiu chegar ao suspeito por meio do monitoramento das redes sociais e campanas no endereço em que ele residia, obtido na investigação. No momento da prisão, houve uma tentativa de reação.

“Realizamos campana em uma rua. Lá, os policiais o abordaram e determinaram que ele colocasse as mãos para fora. De imediato, ele colocou, mas, depois, tentou ir para o interior da casa. Nossos policiais deram a ordem para que ele parasse e ele obedeceu”, completou a delegada.

Ainda segundo a delegada, a mulher que denunciou o suspeito por ameaças afirmou que não sofreu agressões físicas. O homem passou pelos procedimentos cabíveis para ser encaminhado ao sistema prisional.

“Assim que ele foi preso, nós estamos com certeza tirando ele tanto de possíveis ameaças contra essas vítimas, como posteriores”, finalizou Talita Rattes.

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