Prefeito de Curaçá diz que demissões foram exigidas pela Promotoria e se irrita com oposição
Da Redação
O prefeito de Curaçá, Carlos Brandão (PPS), conhecido Carlinhos Brandão demitiu cerca de 800 contratados da prefeitura. A ação é para atender à Lei de Responsabilidade Fiscal e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) realizado junto a Promotoria do município, assinado pelo último gestor – Salvador Lopes (PT) – em dezembro, quando deixava a Prefeitura, que tem como objetivo a extinção dos contratos temporários.
O TAC visa assegurar a convocação daqueles que prestaram o concurso público realizado pelo ex-gestor, em setembro do ano passado, durante o período de campanha eleitoral. “É uma medida muito pesada pra qualquer gestor. Mas, infelizmente a promotoria está nos forçando a tomar essa medida. A gente sabe que existem leis, ou o prefeito cumpre essas leis ou já está condenado. Tem que obedecer. Quero lembrar que independente desse TAC eu já havia convocado 250 pessoas que prestaram esse concurso”.
Carlinhos lembra ainda que o índice de pessoal não estava acima do estipulado pela Lei de Responsabilidade e que os salários estão sendo pagos sem atraso. “Inclusive foram pagos os salários que foram deixados sem pagar pela gestão anterior”.
“O homem público precisa estar preparado pra tudo, notícias boas e ruins. Tenho convicção de estar fazendo a coisa certa. Quando o gestor sabe o que faz não tem o que temer”.
O Prefeito pediu compreensão da população, mas se irritou com a postura da oposição que atribui as demissões à falta de planejamento em sua gestão. “A oposição é irresponsável ao dizer que faltou planejamento. Na época da campanha, eles chamavam pra debater. Agora eu quero debater. Quero ver se ele tem condições de debater comigo hoje. Preciso fazer umas perguntas, sobre como que ele deixou o município. Eles diziam que eu era matuto, que não sabia nem falar e eles eram os doutores. Cadê os doutores? Doutores da corrupção isso sim”.
“Oposição hoje não tem o que dizer. Eles estão desmoralizados. Eu estou trabalhando. Fazendo estrada, limpando aguadas, instalando poços, limpando distritos. Nas agrovilas nunca houve limpeza urbana e hoje tem caminhão fazendo coleta. O nosso povo não aguentava mais. O povo quer homem que trabalha, fala a verdade. Corrupção nesse país tem que acabar. Corrupto tem que estar na cadeia”, finalizou.