Prefeito de Curaçá é acusado por deixar moradores da zona rural sofrendo e passando sede

Da Redação

O morador da Fazenda Maxixe, zona rural do município de Curaçá, Urbano Calixto, ocupou espaço no programa de Waltermário Pimentel/Rádio Cidade,  nesta sexta-feira (17) para denunciar a falta de compromisso do prefeito, Pedro Oliveira (PSC) por deixar moradores da comunidade passando sede há vários meses.

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“Há meses a operação pipa não está abastecendo as casas devido a um problema que houve entre o Exército e os pipeiros, relacionado a quebra de contrato. Em vez de se contratar novos pipeiros, o povo está passando sede e o poder publico municipal não está nem aí porque até agora não tomou qualquer tipo de providência”, desabafou Calixto.

Ele afirmou ainda que existe o jogo de empurra por parte da prefeitura quando solicita a presença dos carros do próprio município. “Quando solicita os carros da prefeitura, afirmam que estão em manutenção. Faz meses que a desculpa é a mesma, e com isso, as comunidade de São Mateus,  Maxixe, Retiro, e outras circunvizinhas, estão todas sofrendo devido a falta de abastecimento. A situação aqui é grave, e me parece que é todo o município que está em estado de calamidade”, denunciou o agricultor.

Calixto afirmou ainda que a situação se agrava devido as condições de pobreza da maioria das famílias que não tem condições de comprar uma carrada de água. “Uma carrada de água da comunidade de Barro Vermelho para  chegar até aqui custa R$ 400,00. Quem tem condições compra, mas quem não tem passa necessidade. Nesta estiagem, as pessoas estão gastando o pouco que resta nos reservatórios com os animais”, lamentou.

Ele concluiu afirmando que até os vereadores tentam se livrar da responsabilidade quando são procurados, jogando a culpa no gestor municipal. “Se a pessoa procura um vereador para tentar resolver o problema, ele diz que a responsabilidade é do prefeito, e assim está ficando mais difícil”.

O mais lamentável que as eleições estão chegando, e muitas pessoas terminam recebendo água em suas casas em troca do voto.

Com a palavras as autoridades.

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