Presidente do PT diz que o partido irá “ás últimas conseqüências” se Lula for preso

Ré em várias ações no Supremo Tribunal Federal, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), divulgou um vídeo nas redes sociais neste final de semana dizendo que o partido irá “às últimas consequências se porventura o ex-presidente Lula for preso.

Não explicou, contudo, se “últimas consequências” significa a derrubada do governo Temer ou a invasão do TRF da 4ª Região (Porto Alegre) por parte dos militantes do PT e dos movimentos sociais.

Só para refrescar a memória dos nossos leitores, quando o processo de impeachment de Dilma Rousseff estava para ser julgado na Câmara Federal, também disseram a mesma coisa: que Brasília seria “invadida” pela militância do PT.

No entanto, o que se viu na esplanada dos ministérios foi uma manifestação absolutamente tímida considerando-se a gravidade da situação: o afastamento de uma presidente legitimamente eleita.

Agora, ante a iminência da prisão de Lula, a senadora paranaense disse o seguinte: “Nós temos que resistir a isso. Fazer uma campanha de esclarecimento ao povo. Que a prisão de Lula é um dos maiores retrocessos à sociedade brasileira, à nossa democracia e às conquistas de direitos”.

Gleisi Hoffmann afirma também que o PT não vai assistir “mansamente” à prisão do ex-presidente.

“Querem prender o Lula com a condenação de um Tribunal de segunda instância. A Constituição brasileira é clara: ninguém pode ser preso senão após o trânsito em julgado da sentença condenatória. E trânsito em julgado é quando o último tribunal, o STF, dá o veredicto sobre o processo.

Lutaremos contra isso. Nós não vamos assistir, mansamente, à prisão do nosso líder. Aliás, do líder do nosso povo. Queremos dizer em alto e bom som: nós vamos com Lula até o final! Nós vamos com Lula às últimas consequências!”, diz ela.

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